Dentre as várias divisões da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, existe o Núcleo de Flagrantes que é o setor responsável em dar a primeira assistência ao preso. A Defensoria começa a atuar a partir do momento que é solicitada por familiares ou quando recebe oficialmente, por parte da autoridade policial, as informações de uma prisão em flagrante.

Como no caso da prisão de Edson Alves Delfino, assassino confesso do garoto Kayto Guilherme Nascimento Pinto, assim que o órgão recebeu as informações sobre sua detenção, os Defensores começaram a atuar para se fazer cumprir a lei.

De acordo com o defensor público Alberto Macedo São Pedro, coordenador do Núcleo de Flagrantes, o árduo trabalho começa quando um defensor vai ao presídio colher informações e documentação do preso para, em seguida, tomar as medidas cabíveis, que dependem de cada situação.

Somente nos três primeiros meses deste ano foram atendidos “in loco” mais de 700 novos presos, que deram entrada nos presídios de Cuiabá (Penitenciária Central e Carumbé) e Várzea Grande (Capão Grande). Desses atendimentos, os defensores do Núcleo protocolaram 31 pedidos de relaxamento de prisão ilegal e 314 pedidos de liberdade provisória.

Para o defensor público-geral, Djalma Sabo Mendes Júnior, “os defensores criminais do Estado realizam um trabalho muito importante, como instrumento de fiscalização, para evitar prisões ilegais e zelar pelo fiel cumprimento da lei”.

SERVIÇO
O Núcleo Criminal da Defensoria Pública está localizado na Rua 06, quadra 11, setor A, no Centro Político Administrativo, Cuiabá – MT, e o telefone é (65) 3613.3413.