O governador Blairo Maggi (PR) acredita que a reforma política será aprovada nos próximos meses e defende as novas regras a serem   definidas pelo Congresso Nacional, que vão modificar pontos importantes do processo eleitoral no país. Nas propostas  previstas, estão o financiamento público de campanhas , inelegibilidade das pessoas condenadas por crimes como os de abuso de poder político, fidelidade partidária, o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e a tipificação criminal da compra de votos. Esses pontos compõem a primeira fase da reforma política.

Para Maggi, a fidelidade partidária é um assunto que precisa ser amplamente discutido e se diz favorável as definições. “Sou favorável e acredito na construção do partido tratando-se de uma cláusula de barreira que respeita o direito dos partidos minoritários”, disse.

A reforma política está novamente em foco e voltou a ser palco de debates no Congresso Nacional. A idéia é iniciar a votação da reforma política ainda neste semestre, especialmente os dois pontos mais polêmicos: o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada, proposta que não encontra consenso, especialmente entre os partidos menores. Apesar da mobilização pela votação, são muitos os elementos que mostram que a proposta deverá acabar em mudanças pontuais para as eleições de 2010.

Agora, os parlamentares enfrentam o desafio de ingressar na pauta de votação. Alterações na captação de recursos se tornaram uma preocupação majoritária dos partidos, depois dos constantes escândalos envolvendo deputados e doadores de campanha.
 
As discussões sobre a proposta estão sendo feitas durante as reunniões e encontros do Partido da República, que em Mato Grosso que tem hoje 32 prefeitos, 17 vice –prefeitos, 228 vereadores, seis deputados estaduais, dois federais e o  governador do Estado.