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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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rombo na câmara

Inquérito sobre Lutero deverá acabar antes do prazo previsto

Delegados fazendários, responsáveis pelo inquérito contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce (PMDB), deram início nesta quarta-feira, aos depoimentos de empresários e funcionários que prestaram serviços à Casa de Leis nos últimos dois anos.

Delegados fazendários, responsáveis pelo inquérito contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce (PMDB), deram início nesta quarta-feira, aos depoimentos de empresários e funcionários que prestaram serviços à Casa de Leis nos últimos dois anos. Lutero está sob acusação de ter causado um rombo superior a R$ 3 milhões em desvio de verbas públicas e apontado por uma auditoria feita a pedido do atual presidente, vereador Deucimar Silva (PP).


A delegada titular, Luzia de Fátima Machado, da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, disse que as oitivas deverão ocorrer durante toda a semana e que o trabalho de investigação está sendo realizado como força-tarefa. Dessa forma, deverá ser finalizado em menos de 60 dias, prazo estipulado para finalização do inquérito.

Irregularidades

Quatro empresas contratadas pela Câmara Municipal receberam o valor total de R$ 525.069,87 mil, no último ano. O relatório de auditoria realizado pela empresa Síntese Perícia, revelou que a empresa Málaga Comércio e Serviços Ltda venceu cinco contratos e levou o montante de R$ 153.478,20 mil. Ela é uma das empresas consideradas no documento como de “fachada”.


Já a outra, é a JB Comércio, Serviços e Eventos – Jones Teixeira Barbosa –ME que foi contratada por sete vezes no valor de R$ 151.771,06 mil. Em comum entre as duas empresas está o fato de possuírem o mesmo responsável técnico contábil e as notas fiscais emitidas não descriminarem as marcas dos produtos comercializados.

A empresa Wilson Ribeiro da Silva ME realizou seis contratos com a Câmara Municipal que rendeu o montante de R$ 144 mil. A última, é a M.Padilha da Silva que teve dois contratos no valor de R$ 75.816 mil
Entre os gastos considerados excessivos ou estranhos pela equipe de auditores, estão as aquisições de materiais de copa, como gasto de R$ 58 mil em copos descartáveis; R$ 16 mil em guardanapos; R$ 15 mil em sucos e R$ 28 mil em café moído. São 34 itens diferenciados que ao todo somam R$ 300.182,55 mil.

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