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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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sucessão 2010

Silval articula com Pagot e Wellington sua candidatura

Pré-candidato a governador, o vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), aproveitando o vácuo de uma missão oficial para a entrega de documentos das glebas Jarinã e Maiká no Ministério da Casa Civil, fez algumas articulações políticas com o diretor geral da Dnit

Pré-candidato a governador, o vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), aproveitando o vácuo de uma missão oficial para a entrega de documentos das glebas Jarinã e Maiká no Ministério da Casa Civil, fez algumas articulações políticas com o diretor geral da Dnit (Departmento Nacional de Infraestrutura), Luiz Antonio Pagot, sob orientação e tutela do deputado federal Wellington Fagundes (PR).



Pré-candidato a uma vaga de senador, Fagundes tenta também viabilizar-se e, caso as eleições fossem hoje, ele dificilmente desistiria desse projeto pois conta com as bençãos do governador Blairo Maggi, que náo disputará nenhum cargo eletivo em 2010. Ou seja: Fagundes e Silval querem alinhar seus projetos, sobretudo o vice-governador, visto que precisa convencer a base situacionista que é a melhor opção para disputar o pleito do próximo ano.

Mas por que conversar com Pagot ? A resposta é simples: o diretor geral do Dnit insuflou a base do PR durante encontro com vereadores no último sábado e "lançou" as opções republicanas para disputar a sucessão de Maggi: Adilton Sachetti (ex-prefeito de Rondonópolis e atual secretário de Estado) e o empresário Mauro Mendes (candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Cuiabá no ano passado).

Em resumo, Silval precisará aplainar o terreno desde já se quiser viabilizar sua pré-candidatura, que ainda é cercada de incertezas. Questionado pelo Olhar Direto sobre a conversa com Pagot, Silval, bem ao seu estilo, tergiversou. Aliás, a indecisão é ainda uma das características da personalidade política de Silval, que seus aliados querem colocar no terreno a ser aplainado. 

Uma coisa é certa: o PR quer ter um plano B caso Silval Barbosa não se viabilize. E, embora tenha recuado do projeto de disputar o governo do Estado, o nome do próprio Pagot pode voltar à baila num eventual plano alternativo, seja A, B ou C. Os partidos, sem distinção, perceberam que o vazio político precisa ser preenchido e as indecisões dos líderes e as incertezas deste período de pré-campanha dão uma tônica diferenciado neste processo sucessório.

 

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