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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Mais de 80 postos trocam de mãos na Grande Cuiabá

Em transações suspeitas e muitas das quais até tenebrosas, mais de 80 postos de combustíveis trocaram de mãos nos últimos dois anos nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, causando uma movimentação sem precendentes num segmento marcado por denúncias de cartelização, fraudes, sonegação e adulteração.

Em transações suspeitas e muitas das quais até tenebrosas, mais de 80 postos de combustíveis trocaram de mãos nos últimos dois anos nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, causando uma movimentação sem precendentes num segmento marcado por denúncias de cartelização, fraudes, sonegação e adulteração.


"Foram exatos 82 postos de foram comercializados de modo muito suspeitos e alguns até construídos para serem administrados por laranjas ou por sócios de fachada, sem condições ou capacidade de investimento", declarou uma fonte do Ministério Público ouvida pelo Olhar Direto.

"Isso não equivale a dizer que todos são suspeitos, mas é uma movimentação muito elevada para qualquer lugar do Brasil e do Mundo. Isso pode ser considerado incrível e totalmente desmedido para um mercado que vive dias de instabilidade e de escândalos sistemáticos"

Detalhe: os postos sem bandeira ou de bandeira branca passaram a entrar no mercado novamente, ocupando espaço de empresas que passaram a enfrentar uma concorrência desleal e podem ser consideradas vítimas de um quadro de total descaso e de uma fiscalização pusilânime.

"A ANP (Agência Nacional de Petróleo) em Mato Grosso é uma piada grotesca. E por isso a máfia dos combustível encontra terreno ideal para profilerar com suas empresas e estratégias que prejudicam que atua de modo sério", revelou um empresário do setor, vítima do "instável mercado".

Para piorar a situação, a ANP não renovou o convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para análises dos combustíveis de postos que sabidamente são suspeitos de vender combustível adulterado. 

"Fortunas estão surgindo no rastro do descaso da ANP, da fiscalização e a fragilidade estrutural do Ministério Público. Isso sem falar na corrupção que também impera", declarou ou terceiro empresário do setor. 

Para este mesmo empersário, o retorno de "velhos conhecidos das autoridades municipais", que já foram inclusive presos e interrogados pela CPI dos Combustíveis, demonstra claramente que a máfia voltou a ter Mato Grosso como uma de suas bases.

Atualizada às 09h35
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