Kaká jogou por seis anos no futebol italiano e sabe bem a força do futebol do país atual campeão do mundo. Por isso, o meia não se engana para uma possível má fase do rival. Após a derrota para o Egito por 1 a 0, a Azzurra ficou ameaçada e precisa vencer a seleção brasileira por 2 a 0 para se classificar para a semifinal sem depender de outros resultados.

Uma vitória brasileira neste domingo, às 15h30m (de Brasília), em Pretória, na África do Sul, deve eliminar a Itália da Copa das Confederações. Seria menos um adversário na briga pelo título. Por isso, Kaká não quer perder a chance.

- Desde o início a gente falava que os favoritos eram o Brasil, a Itália e a Espanha. A grande surpresa foi o Egito. Mas os favoritos são esses três. A Itália na Copa de 2006 começou mal também e no final foi campeã. Então é uma seleção que em nenhum momento pode ser desprezada, merece muito respeito e se a gente pudesse eliminá-los agora seria muito bom.

Autor de dois gols na Copa das Confederações, Kaká garante estar bem fisicamente para o duelo. Desde o início da competição existe uma preocupação com a parte física dos jogadores da seleção brasileira.

- Este ano eu nem falo muito em cansaço. Tive muitos problemas físicos durante a temporada e fiquei parado muito tempo. Há pouco tempo mesmo tive um problema no pé e levei dois meses para me recuperar.

Kaká vai enfrentar pela primeira a Itália. O meia estava machucado na vitória por 2 a 0 da seleção em um amistoso em fevereiro, em Londres. O jogador considera os dois países apaixonados pelo futebol.

- São muito fanáticos não só pela seleção, mas como pelo futebol em geral. O Brasil é pentacampeão mundial. A Itália é tetra. São as duas seleções que mais conquistaram títulos no mundo. É um clássico internacional.