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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Incra tenta entedimento com dono da fazenda Bordolândia

Após quatro dias do conflito entre assentados da fazenda Bordolândia e caminhoneiros, que resultou em duas mortes e dois baleados, o Incra sentou para discutir o caso com autoridades e lideranças dos trabalhadores, além do proprietário das terras.

Após quatro dias do conflito entre assentados da fazenda Bordolândia e caminhoneiros, que resultou em duas mortes e dois baleados, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sentou para discutir o caso com autoridades e lideranças dos trabalhadores, além do proprietário das terras.


A primeira medida será entrar com um recurso judicial contra a decisão da Justiça Federal em desapropriar as 1000 famílias, no mês de abril, e que foram assentadas pelo próprio Incra na fazenda Bordolândia, decretada terra improdutiva ainda em 2005.
O superintendente do Incra, William Sampaio, também buscará o entendimento com o dono da fazenda. O impasse está no valor das terras.

O deputado estadual Ademir Brunetto (PT) participou da reunião e em entrevista ao Olhar Direto explicou que a União já havia feito o pagamento de R$ 78 milhões, porém o proprietário pediu uma reavaliação, com isso o Ministério Público Federal detectou um passivo ambiental, sendo assim, devido à indenização cobrada, o valor das terras caiu para R$ 18 milhões.

Durante o período que as famílias ocuparam a fazenda Bordolândia, o governo Federal chegou a iniciar o processo de assentamento e liberou recursos a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) para executar o Projeto Demonstrativo de Assentamento (PDA).

No entanto, o parlamentar petista garantiu que o Incra está disposto a resolver o impasse e tentar um entendimento com o proprietário. Agora, isso também depende da Justiça.

Enquanto isso não é resolvido, as mais de 1000 famílias foram retiradas das margens da BR-158 e levadas para uma terra cedida pela Prefeitura de Bom Jesus do Araguaia. Porém, o deputado revelou que não há água, luz ou comida. A preocupação aumenta com a chegada da seca.

Também estiveram presentes na reunião o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Alexander Maia, o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) e representantes do Incra de Brasília.
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