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Wellington sairá de licença para viabilizar candidatura (Atualizada)

25 Jun 2009 - 08:30

De Brasília - Marcos Coutinho/Da Redação - Jardel Arruda

O deputado federal Wellington Fagundes, do PR, deverá ingresar com pedido de licença de 120 dias com objetivo de fazer uma sondagem às bases como um dos passos para viabilizar seu projeto de disputar uma vaga de senador nas eleições gerais de 2010.


Em entrevista para o Olhar Direto, em Brasília, Fagundes confirmou a "articulação", que também passa pelo primeiro suplente de deputado federal, Victório Galli, do PMDB, e pelo vice-governador Silval Barbosa, do PMDB e pré-candidato ao Paiaguás, além do respaldo e incentivo do governador Blairo Maggi.

Até poucos dias, o nome de Blairo Maggi era um potencial candidato para uma das duas vagas no Senado, atualmente ocupadas por Serys Slhessarenko (PT) e Gilberto Goellner (DEM). Contudo, com o recuo do governador e o enfraquecimento do nome de Serys, envolvida em vários escândalos, nomes que antes tinham pouca relevância para esta disputa, ganharam força.

A história também conta que governadores, após deixar o cargo, costumam evitar pleitos majoritários. O ex-governador, Dante de Oliveira, foi um dos poucos a tentar e sofreu uma derrota histórica, sendo obrigado ficar dois anos afastado do cenário político.

Vale lembrar que no pleito de 2008 o número de prefeitos do PR caiu. Entre as baixas está a ‘cidade do governador’, Rondonópolis. O que mostra um enfraquecimento da sigla. Neste cenário, a viabilização da candidatura de Wellington pode ser crucial para que o PR não passe de maior partido do Estado para mero coadjuvante.

Entretanto, o deputado não parece possui o carisma necessário para construir uma candidatura sólida ao Senado. Entre os empecilhos esta o fato de que ele nunca venceu uma eleição majoritária, tendo perdido o pleito para a prefeitura de Rondonópolis, sonho antigo do republicano.

Outro fator complicador chama-se José Riva. O deputado pepista, que até um mês atrás era outro potencial candidato ao Senado, é virtual candidato ao governo estadual, muito embora tenha problemas judiciais. E ele já deu o recado: não aceita ‘prato feito’ de Silval e Blairo. Inclusive, o presidente da Assembléia Legislativa de MT teria se reunido com o deputado federal Pedro Henry, também do PP, para convencê-lo de que seria viável a ele uma candidatura para o Senado.

atualizada às 09h57
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