Em meio à sua pior crise institucional, o Senado oficializou a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para invetigar supostos atos irregulares do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), comandado hoje por Luiz Antonio Pagot. O motivo para a criação da CPI foi a suspeita de irregularidades em contratos.

A comissão vai investigar, entre outras coisa, eventuais irregularidades naa contratação de serviços, obras, processos licitatórios e convênios no Dnit, que foram apontadas em relatórios do Tribunal de Conta da União (TCU).

De autoria do senador Mário Couto (PSDB-PA), o requerimento foi oficializado porque a base situacionista não conseguiu retirar, até a meia-noite (prazo regimental), as assinaturas necessárias para impedir a instalação da CPI. Regimentalmente, são necessárias 27 assinaturas para criar uma CPI, mas Couto conseguiu apoio de 29 parlamentares.

Para muitos, a iniciativa de Mário Couto é meramente eleitoreira. Ele tornou-se desafeto de Luiz Antonio Pagot quando tentou, em vão, impedir a posse do indicado pelo governador Blairo Maggi para o cargo de diretor geral do Senado. O parlamentar tucano, desde então, escolheu Pagot para ser seu desafeto pessoal.



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