Tangará da Serra terá um pólo aeronáutico. O pólo abrigará empresas de manutenção, montagem e pintura de aeronaves, um aeroporto com transporte comercial, um Porto Seco para importação e exportação de produtos, além de cursos de montagem, mecânica e pilotagem.
Nesta quarta-feira (24), o deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT), juntamente com o prefeito em exercício de Tangará da Serra, José Pereira Filho “Zé Pequeno” se reuniu com o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery. Participaram também da reunião o administrador do aeroporto de Tangará da Serra, Seelig I. Costa, o ouvidor do município Moacir Coppola e o vereador Luiz Henrique Barbosa Matias.
Durante a reunião os representantes do município apresentaram ao brigadeiro a viabilidade do projeto. “A instalação desse pólo atenderá aos estados de Mato Grosso e Rondônia, os proprietários de aeronaves têm que se deslocar até São Paulo ou Paraná para fazer revisão”, afirmou o prefeito. O ouvidor do município afirma que algumas empresas enxergam nesse pólo uma alternativa para a manutenção e montagem de aeronaves. “Atualmente a região sudeste atende toda a demanda nacional”. O deputado Valtenir defendeu a proposta, principalmente, por esta significar a interiorização das oportunidades. “A construção desse pólo atenderá uma região em um raio de 500 quilômetros e tem por vocação o agronegócio com muita demanda por aviação agrícola e comercial. Esse projeto vai contribuir na redução do custo de manutenção emprego e renda, mas acima disso, vai fazer de Mato Grosso referência no setor aeronáutico”.
O brigadeiro afirmou que todos os passos dados, nos últimos dois anos, garantem o sucesso do projeto. “A grande vantagem é que o pólo aeronáutico visa atender uma demanda já existente no Estado e isso desperta o interesse econômico dos empresários do ramo aeronáutico, geralmente, as solicitações são feitas para que se consiga despertar o interesse econômico dos empresários”.
Ainda segundo o secretário de Aviação são necessárias algumas medidas para que o projeto ganhe consistência. A primeira delas é a elaboração de um plano diretor do pólo aeronáutico que deverá passar pela apreciação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a partir daí deverá ser estabelecida a forma de captação de recursos, que podem ser via Parceria Público Privada ou ainda pelo Programa de Financiamento de Infraestrutura Aeroportuária (Profaar). Este último é viabilizado mediante convênio do Governo Federal com o estado que deverá oferecer uma contrapartida.
O administrador do aeroporto garante que toda a documentação está pronta para ser encaminhada a Anac e dar início a aprovação do projeto básico.
