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Sábado, 20 de abril de 2024

Notícias | Economia

Moody's prevê que PIB do Brasil vai subir 0,9% em 2009

A agência de classificação de risco Moody's disse acreditar que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deverá crescer 0,9% em 2009, sendo um dos países que mais irá ajudar a América Latina a ser uma das regiões menos afetadas pela crise financeira global.


Segundo o relatório "América Latina: fim da recessão, começo da recuperação", que foi divulgado hoje, a recessão chegou à região no começo deste ano devido a três fatores: a queda nas exportações, o menor volume de remessas de imigrantes locais que moram nos países desenvolvidos e a redução dos investimentos estrangeiros.

"Porém, graças a uma melhor condição macroeconômica e a um mercado interno estimulado, a América Latina deixará a recessão para trás para entrar em recuperação antes que termine o ano", disse a agência no relatório.

Outro motivo apontado pela Moody's para a resistência latino-americana à crise é que ela "não é uma recessão gerada na região, como nas crises do passado, cujas raízes se encontravam em seus desequilíbrios macroeconômicos crônicos."

A recuperação virá, explica a agência, através de "fontes internas", principalmente o consumo e o investimento, uma vez que a debilidade da demanda externa persiste. A Moody's aponta os países com melhor mercado interno como os que liderarão a recuperação, e por isso diz acreditar que o Brasil é um desses países.

Segundo ela, o Peru deve ser o país com o melhor desempenho em 2009, com um crescimento de 2,3%, seguido pelo Brasil, com um crescimento de 0,9%. Os outros países citados pela agência deverão apresentar contrações na economia: Argentina (-0,8%), Colômbia (-1,2%), Uruguai (-1,3%), Chile (-1,5%) e México (5,8%). Na média, a região deve apresentar contração de 1,8% em 2009 e um crescimento de 3,5% no próximo ano.

O México será o país da região que mais será afetado pela crise, segundo a Moody's, porque sua economia é a mais dependente dos Estados Unidos, onde foi o epicentro da crise. Além disso, foi o país onde as medidas de estímulo econômico tiveram o desempenho mais fraco devido às "restrições operacionais e burocráticas da aplicação dos recursos federais."
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