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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Detento usa site de leilão para vender 'lembranças' da prisão direto da cela

Um detento está usando o site eBay para leiloar uma série de 'lembranças' diretamente da prisão onde cumpre pena no Reino Unido. Domenyk Noonan, de 45 anos, parece ter ignorado as regras do sistema penitenciário britânico, ao registrar-se em sites como Facebook, no qual é usuário ativo e escreve diariamente para informar seus amigos sobre sua vida atrás das grades, além de continuar escrevendo o seu livro sobre o submundo do crime.


De acordo com reportagem publicada pelo jornal "The Sun", entre as lembrancinhas oferecidas no popular site de leilões estão um casaco do uniforme de detento e um conjunto de fitas com gravações de depoimentos a policiais.

"Um dos meus casacos de segurança está à venda no eBay se alguém estiver interessado. O negro que foi usado no funeral de Dessie [irmão do criminoso]! Interessado em lembranças de gângster? Item raro e o único autorizado por mim", escreveu Noonan no site de leilão eBay.

Pelas regras do sistema penitenciário britânico, detentos são proibidos de usar sites como o Facebook, MySpace e eBay, mas cada vez mais criminosos estão debochando da segurança prisional ao usar a internet por telefones celulares.

Membro de uma conhecida família de criminosos de Manchester, Noonan provavelmente também tem acesso à web por meio de um celular contrabandeado. E uma vez que esteja online, acessa uma série de sites para continuar gerenciando seus negócios ilegais, além de manter contato com parceiros de crime ou não, considerou o "Sun".

Os diretores do presídio de segurança máxima de Frankland - no qual Noonan cumpre desde 2005 nove anos de detenção por porte ilegal de arma e munição - começaram uma varredura para localizar celulares que estejam em posse dos detentos.

De acordo com um porta-voz do sistema prisional britânico, os prisioneiros não podem contribuir pessoalmente com websites. "Estamos decididos a combater os celulares ilícitos. Estamos implementando uma estratégia para reduzir o número que entra nas prisões, e encontrar e impedir o trabalho daqueles que fazem com que esses aparelhos cheguem às celas", garantiu ao "Sun", acrescentando que a pena para quem for pego contrabandeando aparelho móvel para presídios é de até dois anos de prisão.
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