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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Com três gols em 11 minutos, Grêmio goleia o Atlético-PR e acaba com jejum

Se havia alguma possibilidade de crise no Olímpico após a eliminação na semifinal da Taça Libertadores, o Grêmio, ao menos por ora, a afastou. E precisou de apenas 11 minutos: este foi o tempo que o Tricolor gaúcho precisou para fazer três gols, garantir uma ótima vantagem, e acabar goleando o Atlético-PR por 4 a 1, na tarde deste domingo, em Porto Alegre, pela nona rodada do Brasileirão. A equipe comandada pelo técnico Paulo Autuori também quebrou um jejum de seis jogos sem vitórias - três pela Série A e três pela Libertadores -, e subiu provisoriamente para a nona colocação, com 12 pontos. O Furacão, no entanto, permanece com oito pontos e volta à zona de rebaixamento, em 18º.


E se os gremistas estavam insatisfeitos com seus atacantes argentinos, que passaram em branco nos jogos decisivos contra o Cruzeiro pelo torneio sul-americano, neste domingo ninguém pôde reclamar. Maxi López fez os dois primeiros gols, enquanto Herrera completou o marcador. Rafael Moura descontou para os paranaenses.

O próximo compromisso do Grêmio é o Corinthians, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), também no Olímpico. Já o Atlético-PR recebe o Internacional na mesma data e horário.

Três em 11

Se o tom de protestos de pequena parcela da torcida, que gritava contra a diretoria, já incomodava antes do início do jogo, o Grêmio tratou logo de resolver a parada. Logo aos quatro minutos, Thiego fez belo lançamento para Souza, que deixou Fábio Santos livre no lado esquerdo da grande área. O lateral apenas rolou para Maxi López completar de canhota para o fundo das redes.

A comemoração veio em dose dupla, mas desta vez sem gol de algum adversário do Internacional. Aos seis, Fábio Santos aproveitou falha do zagueiro Antônio Carlos na cobertura, entrou livre pela esquerda, e cruzou na cabeça de Maxi López, à meia altura. O argentino não perdoou e marcou o seu quarto gol no Campeonato Brasileiro.

Quando parecia que o Tricolor se acomodaria com a vantagem, uma trama rápida do ataque proporcionou o terceiro. Aos 11, Tcheco tabelou com Maxi López – a bola desviou em Antônio Carlos no meio do caminho –, e escorou para Herrera. O atacante deu um lindo drible em Rhodolfo e tocou na saída de Vinícius: 3 a 0.

O Atlético-PR resolveu, então, sair para o jogo. E não demorou muito para diminuir. Em sua primeira real investida, aos 21, Márcio Azevedo passou com facilidade por Léo, invadiu a área pela ponta-esquerda, e rolou para trás. Marcinho tocou para Paulo Baier, que viu Rafael Moura livre – Túlio dava condição. O “He-man” dominou e chutou no canto direito de Victor.

O gol animou o Furacão, que ainda esbarrava em sua falta de criatividade para finalizar. Aos 26, um princípio de confusão envolveu Rafael Moura, que se exaltou após discussão entre Souza e Márcio Azevedo. O atacante empurrou o meia gremista com força e o jogou ao chão. Ficou só no amarelo. Quem chegou com mais perigo até o fim da primeira etapa foi o Grêmio, com Fábio Santos, em jogada de Maxi López, e Léo, de cabeça, após cruzamento de Túlio.

Caixão fechado com goleada

O técnico Waldemar Lemos, do Furacão, resolveu ousar para o segundo tempo. Não abandonou o esquema com três zagueiros, mas tirou o ala Zé Antônio para a entrada de Wesley. A mudança não surtiu efeito ofensivamente, mas ao menos o Grêmio não teve tanta facilidade para ficar com a posse de bola. A melhor chance nos minutos iniciais veio aos 12, com Márcio Azevedo, num chute de fora da área.

Aos 19, outra substituição colocou o Furacão para frente: o atacante Patrick entrou no lugar do volante Chico. No Grêmio, Paulo Autuori foi cauteloso: Joílson e Maylson substituiram Fábio Santos, que fazia boa partida, e Souza, respectivamente.

O Atlético-PR passou a gostar do jogo. Aos 31, com o Tricolor já postado na maior parte do tempo em seu campo defensivo, quase encostou no placar. Patrick invadiu a área, e poderia até ter chutado, mas preferiu rolar para o meio. A bola passou por Marcinho e sobrou para Wesley, que carimbou Réver. O Grêmio respondeu aos 35, em contra-ataque que resultou num chute perigoso de Maxi López.

O Grêmio usou a mesma arma para fechar o caixão. Aos 40, Maxi López fez boa jogada pela ponta-direita e cruzou rasteiro para Tcheco. O meia furou, mas a bola sobrou para Herrera estabelecer a goleada no Olímpico: 4 a 1. Apesar do resultado, os pouco mais de 12 mil torcedores continuaram erguendo cartazes que formavam a palavra “omi$$ão”, em crítica à diretoria do clube após a eliminação na Libertadores.
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