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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Brasil

Gripe Suina

Mais um caminhoneiro morre no RS

Um caminhoneiro de 39 anos morreu no último sábado (4) no município de São Borja (RS) com suspeita de ter contraído a gripe suína --a chamada gripe A (H1N1). Se confirmada, essa será a segunda morte em decorrência da doença no país. A primeira também foi de um caminhoneiro, no mesmo Estado.


Nesta terça-feira, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou que o caminhoneiro que morreu no último fim de semana realizava viagens periódicas entre Buenos Aires, na Argentina, e a cidade de São Paulo. Na semana passada, ele retornou do país vizinho com sintomas semelhantes aos da gripe. Ele foi internado no Hospital Ivan Goulart, onde morreu.

Apesar de ter ficado internado, a secretaria afirma que não recebeu nenhuma notificação de caso suspeito da doença relativa ao caminhoneiro. A pasta também informou que nenhum exame laboratorial foi realizado para confirmar a infecção.

O atestado de óbito apresenta "pneumonia" como causa da morte que, segundo a secretaria, pode ter sido provocada pela gripe. A pasta ainda investiga se o caminhoneiro tinha problemas respiratórios que possam justificar a morte.

Mesmo sem a comprovação da gripe suína, familiares do caminhoneiro estão sendo acompanhados. Esse trabalho de contenção deve durar até dez dias. O enterro do caminhoneiro foi realizado no domingo (5) na cidade de Uruguaiana (RS).

Em todo o Brasil, o número de casos confirmados da doença chega a 905. O Estado do Rio Grande do Sul possui 111 casos confirmados da gripe suína. Duas cidades --São Gabriel e Itaqui já decretaram situação de emergência devido à doença.

Gripe comum

Ontem (6), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, minimizou a situação da transmissão da gripe suína no Brasil. "Tem muita gente que pensa 'a doença tem nome diferente' e então pensa que é diferente. Ela tem um nome diferente porque é um novo vírus, mas o comportamento dessa doença, na vida real, nos mostra que agora é muito parecida com a gripe comum", disse.

Temporão ressaltou que a gripe comum preocupa muito mais o ministério devido ao número de mortes que causa.

"Em 2006 morreram no Brasil, de complicações causadas pela gripe comum, 70 mil pessoas. A gripe comum é um problema muito mais sério de saúde pública do ponto de vista de mortes do que essa nova gripe que começou agora. Mas, como é uma doença nova, tudo pode acontecer, nós estamos trabalhando com todos os cenários possíveis, mas a situação é de tranquilidade", disse o ministro.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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