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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Copa 2014

Chilenos serão multados se não cumprirem prazo para deixar o Brasil

Torcedores que invadiram Maracanã têm até 0h de domingo para ir embora.

Valor de multa não foi informado pela PF até publicação desta reportagem.

Após a invasão ao Maracanã na quarta-feira (18) para assistir a partida entre Chile e Espanha, os torcedores que descumprirem o prazo para deixar o país serão multados e só poderão retornar ao Brasil após o pagamento. Os 86 chilenos, um boliviano e um colombiano têm até a 0h de domingo (22) para irem embora. Mais dois chilenos que também invadiram o estádio e que moram no Brasil não serão expulsos, mas estão proibidos de assistir aos jogos em arenas.

A Polícia Federal do Rio explicou que não há um controle sobre quem já deixou o país e que não existe uma busca a estes estrangeiros. Até a publicação desta reportagem, a Polícia Federal não havia informado o valor da multa para os que desrespeitarem o prazo.

Os estrangeiros que participaram da invasão estão proibidos de retornar ao Brasil durante o período da Copa do Mundo.

'Punição branda', diz cônsul
O cônsul do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa, falou nesta quinta-feira (19) sobre a invasão dos chilenos ao estádio do Maracanã. Ossa explicou que, no total, foram 90 detidos pela invasão: 88 chilenos, um boliviano e um colombiano. Segundo ele, a punição, um prazo de 72 horas para que deixem o país, foi branda.
"Não foi uma circunstância orquestrada. Mas eles teriam que ser presos e deportados. Ficou barato", disse ele.

Os estrangeiros que participaram da invasão estão proibidos de retornar ao Brasil durante o período da Copa do Mundo.

O cônsul do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa, falou nesta quinta-feira (19) sobre a invasão dos chilenos ao estádio do Maracanã. Ossa explicou que, no total, foram 90 detidos pela invasão: 88 chilenos, um boliviano e um colombiano. Segundo ele, a punição, um prazo de 72 horas para que deixem o país, foi branda.
"Não foi uma circunstância orquestrada. Mas eles teriam que ser presos e deportados. Ficou barato", disse ele.

Segundo o cônsul, dois dos invasores chilenos são residentes no Brasil. Estes permanecerão aqui no Brasil, sem nenhum problema, mas não poderão ver jogos no estádio, explicou ele, dizendo que muitos chilenos contaram a ele que estavam tentando comprar ingressos ilegalmente para o jogo e queriam entrar no estádio.
"Não são delinquentes. Eles têm que cumprir as normas da Justiça aqui do Brasil. Quando você vai à casa de alguém, você não por o pé na mesa. E a maioria reconhece que errou", contou o cônsul, que teve outro prejuízo nesta quarta. "Não pude ver o jogo", contou, rindo.

Os torcedores foram enquadrados no artigo 41-b do Estatuto do Torcedor, por invasão e tumulto dentro de instalações esportivas.

As notificações foram lançadas nos passaportes dos torcedores e no cartão de entrada dos chilenos. Os dados colhidos foram lançados no sistema de imigração da PF,

constando o motivo da ação, o que possibilitará a inadmissão em território nacional durante o Mundial, caso algum deles tente retornar ao país.

Segundo a PF, qualquer agente público, ao conferir seus documentos, saberá até quando poderão ficar no Brasil. Constatando que o prazo foi ultrapassado, eles deverão ser encaminhados a uma unidade da Polícia Federal mais próximas para possível deportação sumária.

Uma equipe da PF esteve na Cidade da Polícia, para onde foram inicialmente levados nesta quarta, onde foi formalizada a diminuição do prazo de estada dos estrangeiros em 72 horas. O Juizado Especial Criminal (Jecrim) é o responsável pelo caso. Ainda segundo a polícia, entre os chilenos, havia um menor de idade, que foi notificado, assim como o seu pai.

Acordo internacional

Por acordo internacional, chilenos, argentinos, uruguaios e paraguaios podem entrar no Brasil apenas com suas identidades. Ao ingressarem, recebem um documento chamado de tarjeta (cartão, em português), que deve ser apresentado às autoridades brasileiras durante o deslocamento pelo Brasil e que comprova a entrada regular no país, bem como o prazo de estada. Segundo a PF, para quem apresenta passaporte no ingresso no território nacional, como foi o caso de dois chilenos, essas informações são inseridas no documento de viagem.

Invasão

A invasão ocorreu momentos antes do jogo entre Espanha e Chile. Segundo a Secretaria de Segurança, 88 pessoas foram levadas, em três ônibus, para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Subúrbio. No fim da noite, foram para o consulado.

Durante a invasão, na altura do portão 9 da entrada B, houve muita correria e gritos na área, onde trabalham os jornalistas no estádio. Segundo relatos do Globoesporte.com, torcedores forçaram uma das grades da cerca que protege a área. Duas paredes foram derrubadas. O grupo foi contido pelos "stewards" (seguranças particulares da Fifa).

Depois de controlados, todos foram colocados sentados no chão e, em seguida, conduzidos por PMs do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) para a delegacia.
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