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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Com 6 dedos em cada mão, baiano reforça torcida pelo hexa do Brasil

Polegar, indicador, dedo médio, anular, dedo mínimo e "aparecido". Por mais estranho que pareça, há um dedo a mais em cada mão de Josevaldo de Almeida Thomé, um funcionário público do município de Conceição do Coité, a cerca de 200 km de Salvador. Com 36 anos, ele tem vantagem na torcida pelo título de hexacampeão da Seleção Brasileira. "Enquanto que todo mundo faz 'hexa' com as duas mãos, consigo com uma só", brinca. A anomalia foi descoberta quando tinha entre cinco e seis meses de vida.


"Minha mãe notou a diferença quando estava me dando banho. Quando fui ao médico, ele tirou raio-x e também achou estranho. São seis dedos em cada mão, perfeitos. Movimento bem eles, mas alguns estão interligados", explica o coordenador de Patrimônio da unidade de saúde da cidade.

O nome do sexto dedo, chamado de "aparecido", foi dado quando ele foi fazer o registro de um documento no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da região. "Quando fui tirar a identidade, foi difícil, porque o rapaz começou a colocar os dedos para marcar as digitais, e, quando chegou ao sexto, ele tomou um susto. Aí chamou um coordenador e colocou o nome de 'aparecido' no sexto dedo, porque precisava fazer o registro de todos", relembra.

Josevaldo conta que nunca procurou saber o motivo da anomalia. Diferentemente da família de Brasília, na qual 14 pessoas nasceram com 6 dedos nas mãos, o baiano conta que é o único em casa que tem dois dedos a mais.
"Quando o médico tirou o raio-x, ele disse que eu tinha que fazer outros exames para saber o que era, mas nunca quis. Eu tenho dois filhos e eles não têm. Agora estou curioso", confessa.

Ele soube do caso de Brasília, publicado no G1, e ficou aliviado ao ter conhecimento de que mais pessoas tinham dedos a mais como ele. "Antes eu achava que era só era eu, mas descobri que não e foi um alívio porque soube que não era algo que pudesse ser ruim para mim".

Vantagem no par ou ímpar
Josevaldo conta que sofreu um pouco na infância por ser diferente. No entanto, ele confessa que também aproveitou os dedos a mais para tirar vantagem dos amigos. "Na escola, eu era uma pessoa tímida e as pessoas achavam diferente. Mas também, quando a gente brincava e jogava par ou ímpar, eu mostrava os dedos e eles se assustavam", relembra, rindo.
Quando começou a namorar a atual esposa, Josevaldo Thomé diz que levou um tempo até ter coragem de mostrar os dedos. "Ela levou uns seis meses para descobrir. Quando foi um tempo, eu que coloquei a mão na coxa dela e ela achou estranho. Depois ela viu o que era e deu risada. Ela ficou analisando, mas sempre levou numa boa", acredita.
Hexa nos dedos
Para o jogo desta terça-feira (8) da Copa do Mundo, Joseval garante torcida reforçada pela Seleção Brasileira. "Acredito que o Brasil vai passar porque mesmo na falta de Neymar e do zagueiro [Thiago Silva], o time vai dar um pouco a mais de si e se superar. Vamos ser hexa!".
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