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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Esquema de Júlio Uemura pode ser comparado ao de João Arcanjo

O esquema da Máfia da Cobrança parece continuar ativo em Cuiabá. O forte esquema de golpes de estelionato e criação de empresas fantasmas para compra de produtos hortifrutigranjeiros, praticada pelo grupo do mega-empresário preso, Júlio Uemura, faz com que a realidade volte à tona e se torne um verdadeiro pesadelo para muitas vítimas. 


Isso porque, além de estelionato e formação de quadrilha, o grupo é acusado de extorsão e corrupção que, a partir do monopólio do empresário, diversas pessoas foram intimidadas por cobradores a mando de Uemura. Elas eram cobradas de forma truculenta. num sistema de cobrança de dívidas que se tornou conhecido por ter sido uma prática associada ao estilo adotado pelo grupo do bicheiro João Arcanjo Ribeiro. 

Na avaliação do promotor do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Joelson Maciel, o empresário tentou seguir os mesmos passos do “Comendador” e articular a mesma influência diante das autoridades. Na mesma proporção, Uemura também é considerado como um dos principais líderes do crime organizado em Mato Grosso, mas o promotor nega que possa haver alguma relação com o bicheiro.

As investigações, que estão sendo realizadas há um ano e meio, verificou que as ações do empresário, preso ontem juntamente com outras sete pessoas, chegaram a aplicar golpes de R$200 mil na praça. Foram expedidos 25 mandados de busca e apreensão pela 15º Vara Criminal, e nas empresas de Uemura foram encontrados documentos e arquivos em computadores que comprovavam os crimes contra a economia popular. 

Produtores rurais de Mato Grosso e outros estados como São Paulo e Minas Gerais deverão ser ouvidos pelo Ministério Público na próxima segunda-feira (9), onde vão relatar os prejuízos que tiveram com os produtos vendidos para a quadrilha sem haver o recebimento. 

Denunciados 

Na lista de denunciados, 23 pessoas, estão policiais civis, investigador, contadores, e até um advogado de São Paulo acusado de participar do esquema com informações privilegiadas. As empresas de Júlio Uemura estão espalhadas pela Grande Cuiabá, e segundo o promotor, está tendo muito dificuldade de encontrá-las, já que documentos são falsificados e os endereços. 

Sobre o ex-deputado estadual e apresentador, Walter Rabello (PP), o promotor do Gaeco afirma que há muitas provas documentais que confirmam a participação no esquema. Documentos esses, encontrados em empresas de Uemura. Walter Rabelo é acusado de tentar fazer tráfico de influência para beneficiar o esquema de Uemura.   



Leia também: Esquema de Uemura era muito bem montado; confira os integrantes do grupo


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