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Sábado, 20 de abril de 2024

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Coordenador do Fórum rebate de Vitto e classifica Maggi de 'ditador'

Entre acusações ao governador e o secretário de Estado e Administração, Cledisom Gonsalves também ataca ao juiz Márcio Aparecido Guedes, da 2º Vara Especializada da Fazenda Pública.

O presidentente do Sindicato dos Agentes Prisionais e Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc), Cledison Gonçalvez, não deixou por menos e rebateu as declarações do secretário de Estado e Administração, Geraldo de Vitto Jr, que acusou o Fórum Sindical de protestar antes mesmo de tentar dialogar com o governo estadual.


"Com esse governo não há diálogo. De Vitto não dialoga com ninguém", desabafa o  coordenador do Fórum.

Disposto a provar que houve uma tentativa de diálogo com o governo, Cledison Gonçalvez fala de uma ação que corre na 2º Vara Especializada da Fazenda Pública, desde 2006, exigindo a verba indenizatória para os investigadores e agentes prisionais.

"Ela (a ação) está sendo julgada pelo juiz Márcio Aparecido Guedes, que deve ser parente do Blairo Maggi, porque sentou em cima do processo a 3 anos", exclamou o sindicalista.

Segundo Cledison, o governador faz uma administração "discriminatória" e em forma de "castas". Para ele, Blairo concede benefícios para poucos, que estão proximos, e se esquece da grande massa. "Existe casta que recebe todos os privilégios e outras que não recebem nada", explicou.

Concentrando as acusações no chefe do executivo estadual, Cledisom disse que Blairo age como se a maquina estatal fosse uma empresa privada, decidindo como bem entende o que fazer com dinheiro público. "Diálogo se usa com democráta. Ditador não entende essa palavra", exclamou.

Uma das formas que o coordenador do Fórum Sindical encontrou para explicar a discriminação é a concessão da verba indenizatória - uma espécie de bonificação que incrementa o salário do servidor - para algumas poucas categorias de servidores públicos.

De acordo com o coordenador do Fórum, tais classes 'super-beneficiadas', recebendo bônus de R$ 4 à 9 mil além do salário, são membros do Tribunal de Contas, da Assembléia Legislativa, Ministério Público e da Procuradoria.

Cledisom Gonçalvez ainda acusa de inconstitucional a vinculação de salário de alguns servidores com o governador. Segundo ele, hoje apenas , delegados da Polícia Civil, coronéis da Policia Militar e fiscais fazendários são beneficiados desta forma. "Queremos tratamento igual. Se tem para um tem que ter para todos", declarou o coordenador do Fórum.

Questionado sobre o objetivo da campanha de protestos contra o governo, que atualmente conta com 15 outdoors espalhados em Cuiabá e Várzea Grande, Cledisom diz que o Fórum que mostrar a verdade para os servidores. "Muitos nem sabem o que é verba indenizatória. O governador tenta passar a imagem de bom. Ele é bom... Bom para poucos, mas não para a grande massa."
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