Ao menos 11 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em explosões ocorridas nesta terça-feira em Bagdá, capital do Iraque.

A primeira explosão em Sadr City, que aparentemente tinha como alvo trabalhadores, matou quatro pessoas e deixou 39 feridos, segundo o porta-voz da segurança de Bagdá, Qassim al Moussawi.

Outra bomba no mesmo distrito --que fica no leste da capital-- causou a morte de três civis e ferimentos em outros 15.

O subúrbio já abrigou pistoleiros leais ao clérigo radical Moqtada al Sadr, mas a milícia foi desmantelada.

Além disso, dois civis foram mortos e 13 ficaram feridos --todos de uma mesma família que se dirigiam a um funeral no centro de Bagdá-- na explosão de uma bomba colocada em uma estrada.

A polícia disse que um carro-bomba também explodiu próximo a um mercado de vegetais, matando duas pessoas e causando ferimentos em outras seis em Doura, no sul da capital.

Tropas dos Estados Unidos deixaram as cidades iraquianas em 30 de junho, no primeiro estágio de um plano de segurança que prevê a retirada total dos soldados até o final de 2011.

Muitos iraquianos duvidam se as forças de segurança do país são capazes de prover segurança sem o apoio dos americanos.

Emergência

Autoridades declararam estado de emergência em Ramadi, capital da Província de Anbar, e a polícia disse que impôs uma proibição de circulação de veículos depois de dois ataques a bomba nesta terça-feira.

Um homem-bomba e um carro estacionado próximo a restaurantes explodiram quase simultaneamente, matando três pessoas, de acordo com a polícia.

Durante o estado de emergência, mais policiais são mobilizados, e são realizadas grandes operações de segurança.

Anbar já foi lar de militantes islâmicos, alguns da rede terrorista Al Qaeda, mas um movimento anti-insurgência formado principalmente por muçulmanos sunitas foi decisivo para expulsá-los.

Desde então, a Província tem permanecido relativamente calma, mas recentemente o número de ataques tem crescido.