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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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ONU oferece ajuda à Rússia para resolver caso de ativista assassinada

Sete especialistas em direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) pediram autorização à Rússia nesta terça-feira para entrar no país e ajudar nas investigações do assassinato da ativista russa Natalia Estemirova, que ocorreu na semana passada.


Os apelos dos especialistas foram seguidos pelo pedido a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, de uma investigação metódica e independente do assassinato da ativista do grupo de direitos humanos Memorial na República da Inguchétia, no Cáucaso russo, depois de ter sido sequestrada na quarta-feira (15) na Tchetchênia.

Os especialistas reconhecem que as autoridades russas condenaram o assassinato. "No entanto, essa condenação valerá pouco se as autoridades não forem além do que foi feito no passado e que frequentemente levou a impunidade", disseram em uma declaração em Genebra.

"Nós oferecemos nossa assistência às autoridades russas pela falha de investigar efetivamente e imparcialmente as mortes e os ataques dos defensores dos direitos nos últimos anos e trazer seus perpetradores à justiça".

A intervenção do grupo é vista por analistas como uma forma de pressionar o governo russo, que falhou em punir outras mortes de ativistas, como a jornalista Anna Politkovskaïa, assassinada em 2006 em Moscou, em um crime jamais elucidado.

Segundo o jornal britânico "The Independent", o grupo dos direitos humanos Memorial declarou nesta segunda-feira que não irá mais operar na Tchetchênia, pois não pode garantir a segurança de seus funcionários na região.

Ataque

Um grupo de direitos humanos da Província russa do Tatarstão afirmou que as autoridades policiais locais invadiram seu escritório, na capital Kazan, e confiscaram os computadores da organização nesta segunda-feira.

Segundo testemunhas, dez policiais invadiram o lugar alegando estar fazendo uma investigação sobre irregularidades nos impostos do grupo, mas os funcionários disseram que a ação foi represália a uma denuncia feita pelos ativistas contra a polícia.
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