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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Economia

Agência de classificação vê espaço para elevar nota da América Latina

A agência de classificação de risco Moody's avaliou nesta terça-feira, em um relatório, que as estruturas financeiras melhoradas da América Latina estão na raiz da resistência da região frente à crise financeira em curso no mundo todo --o que abre espaço para uma eventual elevação das notas de risco de crédito pela região.


"Credibilidade maior das políticas, taxas de câmbio flexíveis, mercados domésticos de capitais mais profundos e sólidos sistemas bancários são fatores que explicam por que a América Latina encara menos dificuldades para absorver choques, abrindo assim a porta para melhoras em suas 'ratings' [notas de risco] soberanos", diz a Moody's em comunicado.

O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um 'default', isto é, de suspensão de pagamentos.

A agência destacou que desde meados de 2008 a região vem confirmando uma "grande habilidade de se conduzir através de condições econômicas e financeiras globais adversas, principalmente se comparada com outras regiões, incluindo o Leste Europeu", diz o comunicado, citado pela agência Dow Jones e publicado no diário americano "The Wall Street Journal".

Antes da crise, a Moody's informou que mantinha uma posição cautelosa em relação à nota de risco da América Latina, apesar do desempenho positivo da região entre 2003 e 2008.

Brasil

Em abril deste ano, a agência Standard & Poor's manteve o "rating" soberano do Brasil em "grau de investimento", reservado para países e empresas considerados bons devedores. A perspectiva de revisão desta nota é "estável", o que significa que, num prazo de dois anos, as probabilidades são maiores de que não seja alterada.

Economistas do setor financeiro ressaltam que a classificação "grau de investimento" é importante para que o país tenha acesso a recursos de grandes investidores globais, que evitam aplicar em países de maior risco. O "selo de qualidade" das agências de "rating" também contribui para que o país capte recursos no exterior a custos menores.
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