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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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46 feridos

Espanha diz que ataque com carro-bomba foi fracassado

Foto: Reprodução

Espanha diz que ataque com carro-bomba foi fracassado
O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, classificou o ataque com carro-bomba contra um prédio da Guarda Civil de Burgos, na Espanha, como "um grande atentado fracassado que buscava mortes". O ataque, atribuído ao grupo separatista terrorista basco ETA, deixou ao menos 46 feridos --nenhum deles gravemente.


"Esta noite, dormiam nos andares quase 120 pessoas, das quais 41 eram crianças, o que ressalta o caráter canalha do atentado", disse Rubalcaba, em entrevista coletiva no local do ataque.

A explosão ocorreu por volta das 4h (23h desta terça-feira no horário de Brasília) na parte de trás de um quartel da Guarda Civil nos arredores de Burgos.

Segundo os serviços de emergência, os 46 feridos na explosão apresentam lesões leves, principalmente contusões e cortes. O jornal "El Pais" afirma que um novo saldo coloca em 65 o número de feridos, entre eles agentes da Guarda Civil e seus familiares. Segundo o Ministério do Interior, todos já receberam alta.

O jornal espanhol afirma que o atentado deixou uma grande cratera --de sete metros de largura e um metro e meio de profundidade- no solo. A detonação foi de tal magnitude que destruiu a fachada de alguns dos imóveis da área e fez com que marquises e janelas ficassem penduradas. Os danos provocados a edifícios próximos foram tamanhos que provocaram a desocupação preventiva das construções.

A polícia local habilitou suas próprias instalações e um ginásio de esportes para alojar provisoriamente os moradores afetados, segundo fontes municipais.

"Nós democratas espanhóis sabemos que enfrentamos um grupo de assassinos. Hoje sabemos que são assassinatos selvagens e enlouquecidos, o que os faz mais perigosos, mas não mais fortes", afirmou Rubalcaba, citado pelo "El Pais".

Rubalcaba atribuiu o atentado ao grupo terrorista ETA. O ministro afirmou ainda que o fato de não ter havido nenhuma ligação de alerta sobre o ataque --uma característica da ação do grupo--, é comum já que o alvo é a Guarda Civil.

O que se sabe até o momento é que o grupo responsável carregou o carro, uma Mercedes Vito de cor branca, e estacionou no local, a cerca de 16 metros da fachada da frente do edifício, na tarde desta terça-feira (horário local).

A polícia afirma que o carro pode ter sido roubado na França, embora tivesse registro em Burgos, provavelmente falsificada.

Fontes de segurança dizem que o carro continha cerca de 200 quilos de explosivos. Rubalcaba não precisou o número, mas afirmou que era uma bomba "de potência importantíssima".

O último atentado assumido pelo grupo basco foi em 3 de dezembro passado, quando um atirador do ETA matou o empresário Ignacio Uría Mendizábal, em Guipúzcoa. O último assassinado a bomba, como o do agente Garcia, foi realizado em 30 de maio de 2003, em Navarra. No dia, dois policiais morreram.

O grupo terrorista usa a violência há 40 anos para tentar conseguir a independência do País Basco, período no qual ao menos 850 pessoas morreram.
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