Pelo menos oito prefeitos e cinco vice-prefeitos se filiaram ao PSD de Mato Grosso seguindo o vice-governador Carlos Fávaro. A maioria deles deixou partidos de oposição para ingressar na base aliada do governador Pedro Taques (PSDB). A sigla, que disputou a eleição de 2014 com José Riva e posteriormente Janete Riva concorrendo contra Taques, agora está na situação, sob a liderança de Fávaro.
Leia mais:
Obra do VLT é um copo pela metade e PPP é saída para concluir, diz Fávaro
Com o ingresso do PSD na base governista, a tendência é que o partido mantenha o maior número de prefeitos do estado. Nas eleições de 2012, a sigla conquistou 39 prefeituras. Desses, cinco migraram para o PSB.
Dois prefeitos já estavam no arco de alianças governista, e saíram do PP, assim como o vice-governador: Nilton Borges Borgato, de Glória D'Oeste, e Daniel Gonzaga, do Vale de São Domingos. Outros que permanecem na base são Maurão, de Água Boa, eleito pelo PPS, e Valmir Moretto, de Nova Lacerda, eleito pelo DEM.
Da oposição vieram Valteir Quirino, de Indiavaí, e Lino Cupertino, de Figueirópolis D´Oeste, que saíram do PR. Carlos Bianchi, de São José dos Quatro Marcos, deixou o PROS. Paulinho, prefeito de Araputanga, por sua vez, deixou o PMDB.
Entre os vice-prefeitos que decidiram migrar para o PSD estão o de Várzea Grande, Arilson Arruda, que deixou o PRB, sigla que apoiou Riva nas eleições de 2014. A prefeita Lucimar Campos (DEM), que comanda o município desde maio deste ano, já estava na base do governador.
Os outros vice-prefeitos que decidiram acompanha Fávaro são: Valdir Castro, de Santo Antônio de Leverger (ex-PDT), Arrepiado, de Poconé (ex-PMDB), Vilma Maria, de Nova Marilândia (ex-PR), Elizeth, de Luciara (ex-PPL).
“Eu entrei no PSD com a missão de agregar a base aliada. O PSD ia enfraquecer e essas pessoas iam migrar, talvez até para partidos da base aliada. E tem muita gente boa nesse processo. Por isso fui na condição de mantê-los agrupados, dentro da base aliada”, disse Fávaro.