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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Governo reúne três secretarias em operação de suporte a desocupação de garimpo em Pontes e Lacerda

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Governo reúne três secretarias em operação de suporte a desocupação de garimpo em Pontes e Lacerda
Uma operação de suporte a desocupação do garimpo ilegal na Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda. Três secretarias de Estado irão atuar de forma a impedir que o município sofra graves consequências com o fechamento da área de extração, como aumento da criminalidade e lotação de pessoas sem condições de voltar para o local de origem.


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“O Governo do Estado de Mato Grosso vai garantir todo suporte necessário para a desocupação. As Secretarias de Segurança Pública, Meio Ambiente e de Trabalho e Assistência Social irão atuar cada uma em sua especificidade”, afirmou Fábio Galindo, secretário executivo de Segurança, na tarde de sexta-feira (23).

Autoridades do município de Pontes e Lacerda e região se reuniram com o governador Pedro Taques (PDT) e com os secretários das três pastas para tratar do assunto e garantir uma atuação especial ao caso. As maiores preocupações deles é com o pós-fechamento do garimpo e com o dano ambiental devido ao uso de mercúrio para separar o ouro das impurezas.

“Por enquanto o municípios está sem nenhum problema. Mas vamos precisar de apoio. Já tem pessoas que se endividaram e não tem dinheiro para voltar para casa. Estão acampados na rodoviária, com suas coisas”, disse o prefeito do município, Donizete Barbosa (PSDB).

O juiz da Vara Criminal do munícipio, Leonisio Salles de Abreu, mostra preocupação com um possível aumento na violência. Já houve uma troca de tiros que terminou em morte na região e, como Pontes e Lacerda é fronteiriça, o tráfico internacional de drogas e arma pode tentar cooptar as pessoas endividadas. “Em um primeiro momento houve a redução dos flagrantes porque estava todo mundo lá, mas a realidade começa a mudar”, pontuou.

Às autoridades locais, o governador Pedro Taques (PDT) informou que entrou em contato com a presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para solicitar o envio da Força Nacional de Segurança. Além disso, determinou reuniões ainda na sexta com os chefes de cada pasta que atuara na ação.
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