“As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá são fundamentais para a realização da Copa do Mundo de 2014”. A análise é o do prefeito Wilson Santos, que concedeu entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, na manhã de hoje (03-08). Santos enfatizou que o saneamento ambiental é o terceiro item das exigências da Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa), e Cuiabá tem colecionado avanços nesse aspecto.
“Quando eu assumi a Prefeitura, em 2005, Cuiabá tratava apenas 19% do seu esgoto. Hoje já aumentamos esse índice e coletamos 30%. Somos gratos ao Presidente Lula, pois, com o PAC, nossa meta é atingir 70% de coleta do esgoto produzido em Cuiabá”, garantiu Wilson. O prefeito ressaltou que Cuiabá tem apresentado um índice de conclusão de obras superior a média nacional. “Enquanto no Brasil o PAC tem apenas 3,5% de obras concretizadas, em Cuiabá, todos os lotes, com exceção do lote 5, as obras estão em um estágio médio de 5% a 10% de conclusão, com casos chegando até a 15%”, explicou.
Durante o programa, Santos lembrou que o PAC na Capital do Estado de Mato Grosso foi um dos mais analisados do País, e, hoje, figura como modelo para os demais municípios brasileiros. “Não houve um PAC mais observado que o de Cuiabá, mas conforme foram apresentadas algumas pendências, pela Controladoria Geral da União (CGU), a Prefeitura foi sanando. Mas eu quero tranquilizar a sociedade cuiabana, pois só temos boas notícias para nossa cidade”, disse.
Santos confirma que ainda existe um bloqueio técnico de recursos, mas pontua que o volume de capital liberado confirma o compromisso da Prefeitura com o bom andamento das obras do PAC. “Cuiabá já conseguiu a liberação de R$ 127 milhões junto ao Ministério das Cidades, um sinal de que estamos cumprindo nossa tarefa.
Em questão de preços, nós acompanhamos a tabela Sistema de Índice Nacional de Preços e Insumos (Sinapi), produzida pela Caixa Econômica Federal, com base no levantamento regional feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Então, se houve sobre preço, em momento algum foi praticado pela Prefeitura. Em Mato Grosso, Cuiabá é a maior contrapartida do PAC. Do total de R$ 238 milhões, a Prefeitura entra com R$ 40 milhões e o Governo do Estado com R$ 12 milhões”, frisou.
