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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Em debate voltado aos técnicos, candidatos à reitoria da UFMT se mostram abertos ao diálogo

Em debate voltado aos técnicos, candidatos à reitoria da UFMT se mostram abertos ao diálogo
O déficit de pelo menos 500 funcionários e benefícios como a criação de creches e melhorias no plano de saúde fizeram parte do debate realizado durante a tarde de segunda-feira, 15, entre os quatro candidatos a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Eles apresentaram ao Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos instituição (Sintuf-MT) suas propostas e responderam aos questionamentos dos profissionais. As considerações, em sua maior parte,atenderam a plataforma de propostas elaborada pelos servidores.


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A eleição será realizada no dia 16 de março e será antecedida, ao longo deste período, por outros debates. Um deles aconteceu na manhã de hoje, no Hospital Júlio Muller e outro foi confirmado para o dia 8 de março na UFMT. Além disso, os concorrentes também participarão de debates nos campus do interior, passando no dia 18 por Sinop, dia 24 pelo Araguaia e dia 3 de março por Rondonópolis.

Favoráveis à maioria das reivindicações, eles se mostraram abertos ao diálogo e saíram em defesa de melhorias em pontos como o trabalho terceirizado, classificado como ‘precarizado’ e a realização de festas dentro dos campus. O alinhamento com os pedidos e a maleabilidade, no entanto, foram questionados por alguns sindicalistas, que consideraram algumas das propostas como utópicas, já que para serem realizadas precisam de investimentos financeiros.

Na opinião do candidato Sérgio de Paulo, da chapa 3, a obtenção de recursos não é impedimento para que os projetos sejam realizados. Sérgio explica que, diante de outras demandas na universidade, o orçamento destinado aos pedidos dos técnicos pode ser considerado baixo. No entanto, a obtenção de investimentos se dá apenas a partir de bons projetos.

“Eu garanto que a falta de dinheiro não será um obstáculo para realizarmos essas melhorias, mas precisamos de bons projetos para consegui-lo. Nosso maior problema não será dinheiro e sim a gestão de pessoas”, afirmou.

Com relação à terceirização, o Professor João Carlos Maia, chapa 1, apontou a rotatividade no quadro dos trabalhadores contratados como um dos principais problemas, inclusive para a segurança na instituição. “Nós queremos estabelecer um acordo que impeça as empresas de mandar o contratado embora, à exceção de justa causa. Como está hoje, às vezes eles ficam por apenas dois meses e acabamos nem os conhecendo.” Ele também garantiu a clareza nos gastos desde a elaboração dos orçamentos. 

A descentralização da academia, com uma gestão democrática e transparente, é o pilar das propostas da candidata Myrian Serra. Para isso, seu plano de atuação aposta, dentre outros itens, em políticas institucionais, ações afirmativas, articulação a pesquisa, e internacionalização da universidade. Questionada sobre a exeqüibilidade de suas propostas, ela disse não ter assumido compromissos que não pode cumprir e que tudo o que foi proposto será discutido e batalhado.

“Nós não prometemos que faríamos creches de imediato, por exemplo, mas nos comprometemos a iniciar negociações com a Prefeitura para que elas sejam criadas. As creches só podem existir a partir da iniciativa municipal. Então, nossa parceria consiste em receber construções destes espaços nas proximidades da instituição e fornecer capacitação e profissionais em todos os estágios de atuação.”

O candidato Paulo Teixeira, da chapa 2, garantiu que irá lutar por uma diminuição no valor dos planos de saúde dos técnicos, que, recentemente passaram por majorações de mais de 50%. N que diz respeito as festas e eventos realizados na UFMT, ele afirmou ser completamente a favor, desde que, haja a regulamentação adequada. “Eu nem sempre fui velho, e sei muito bem da importância dos eventos para promover a integração entre os discentes. Esta proibição acaba expulsando o aluno de dentro da casa dele, que é a universidade”, disse.

No segmento estudantil, os horários de intervalo, busca a complementação de sua formação nos laboratórios, núcleos de pesquisas, e informações nas coordenações respectivas, ou mesmo busca de documentos, desde o setor de protocolo aos demais setores também foram mencionados.

De acordo com Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), fora a agente oficial, alguns institutos que compõe a instituição já realizam debates entre os candidatos.

Concorrem no pleito:

Chapa 1: Inova UFMT - prof. Dr. João Carlos de Souza Maia (Departamento de Solos e Engenharia Rural – Campus de Cuiabá) e profa. Dra. Maria de Souza Rodrigues (Departamento de Serviço Social – Campus de Cuiabá). 

Chapa 2: UFMT + 50 - prof. Dr. Paulo Teixeira de Sousa Júnior (Departamento de Química - Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Sérgio Henrique Allemand Motta (Departamento de Saúde Coletiva – Campus de Cuiabá);

Chapa 3: Universidade Proativa - prof. Dr. Sérgio Roberto de Paulo (Departamento de Física – Campus Cuiabá) e profa. Dra. Marta Cristina Nogueira (Departamento de Arquitetura e Urbanismo – Campus de Cuiabá); 

Chapa 4: UFMT: Diálogo e Ação - profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra (Faculdade de Nutrição – Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva (Departamento de Engenharia Elétrica – Campus de Cuiabá);
 
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