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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Feliz com o frio? Chegada do outono deve aumentar doenças respiratórias em 40%

Entre as causas do fenômeno está o fato de as pessoas ficarem mais em ambientes fechados


A chegada de uma frente fria abaixou as temperaturas nas regiões Sul e Sudeste do País e está fazendo a alegria de muita gente. Porém, de acordo com a médica otorrinolaringologista do HNSG (Hospital Nossa Senhora das Graças), de Curitiba, Eliza Mendes, o outono é um dos meses mais complicados para quem sofre com alergias respiratórias.

Entre as causas do fenômeno está o fato de as pessoas ficarem mais tempo em ambientes fechados — além da baixa umidade do ar, típica desta época.

Segundo a especialista, rinite, sinusite e faringite são as doenças respiratórias mais comuns da estação —  e costumam ser desencadeadas por uma resposta alérgica ou por agentes infecciosos.

Prevenção

As doenças respiratórias acometem o nariz, seios paranasais, faringe, laringe, brônquios, e pulmões. De acordo com a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), a incidência dessas doenças aumenta em 40% durante o outono.

Eliza afirma que o tratamento deve ser individualizado e pode variar entre medidas simples, como controle ambiental, uso de medicamentos, ou até mesmo uma cirurgia. No entanto, "somente com avaliação médica adequada é possível definir a melhor abordagem para cada caso".

Quando os pacientes não melhoram com os tratamentos habituais, é possível fazer testes específicos para investigar a causa da falha no tratamento.

— A imunoterapia (uso de vacina que estimula o sistema imunológico) pode ser muito útil no combate das rinites de difícil controle.

Nos casos de sinusites, é necessário fazer uma investigação detalhada da doença, evitando o uso indiscriminado de antibióticos, pois "o uso abusivo pode causar resistência bacteriana, dificultando ainda mais o tratamento”.

Agente do mal

Principal causador da rinite alérgica, o ácaro é o grande vilão das épocas de frio intenso. Segundo Eliza, é importante manter os ambientes livres e arejados para evitar o acúmulo dos aracnídeos.

Remover cortinas com muitos detalhes, tapetes, ursinhos de pelúcia, entre outros objetos que costumam acumular os animais são medidas úteis para a diminuição e controle dos ácaros. Evitar o uso de carpetes, dando preferência para pisos laminados, e usar capas para colchões — que devem ser lavadas todas as semanas — é aconselhável, pois os ácaros se alimentam da descamação da pele humana. 

Colocar as mantas e cobertas para secar no sol e limpar o pó acumulado em móveis e outros objetos é outra medida essencial para reduzir os ácaros no ambiente, finaliza a médica.
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