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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Erro faz Emirates cancelar passagens com tarifa zero para Austrália e Líbano

Um grupo de pasageiros que comprou passagens áreas para a Austrália e Líbano pagando apenas taxa de embarque teve as viagens canceladas pela companhia aérea Emirates. As passagens foram colocadas à venda em agências de viagens e pela internet na madrugada da última quinta-feira (16).


Em nota publicada na página de uma das empresas que vendia passagens pela internet, a Emirates informou que houve um “erro técnico no carregamento das tarifas no sistema online de reservas”. O problema, segundo a empresa, durou três horas. A companhia aérea diz na nota que vai reembolsar os passageiros que não quiserem remarcar as passagens pagando a tarifa correta.

Na página da Emirates na internet, uma passagem aérea de ida e volta para Beirute, no Líbano, era vendida neste sábado (18) por US$ 1.010 (o equivalente a cerca de R$ 3,5 mil), para embarque até meados de dezembro. Para Brisbane, na Austrália, a passagem custava US$ 1.749 (R$ 6 mil).

Na página oficial da empresa, porém, não havia nenhum comunicado a respeito do cancelamento até o início da tarde deste sábado. Ao G1, no número disponibilizado para atendimento a clientes, a funcionária que atendeu ao telefone informou que só conseguiria dar informações se fosse informado o número do tíquete aéreo.Quem efetuou a compra, assim como eu, teve seu e-ticket emitido. Ou seja, não era apenas reserva (que cria apenas expectativa de direito), mas sim o e-ticket, que é o bilhete eletrônico que garante o direito ao embarque"
Passageira que teve passagem canceladaEm mensagens enviadas ao G1, passageiros reclamavam do cancelamentro e da falta de informações. “Que erro foi esse que zerou apenas a tarifa das passagens e em nada alterou as taxas? Erro seletivo? E se fosse o caso de nós, consumidores, errarmos: poderíamos simplesmente alegar erro e cancelar as passagens sem nenhuma penalidade? Pelo que eu saiba não conseguimos alterar nem o nosso nome nas passagens emitidas”, escreveu um passageiro.

Uma consumidora dizia já ter a passagem emitida. "Quem efetuou a compra, assim como eu, teve seu e-ticket emitido.

Em nota publicada na página de uma das empresas que vendia passagens pela internet, a Emirates informou que houve um “erro técnico no carregamento das tarifas no sistema online de reservas”. O problema, segundo a empresa, durou três horas. A companhia aérea diz na nota que vai reembolsar os passageiros que não quiserem remarcar as passagens pagando a tarifa correta.

Na página da Emirates na internet, uma passagem aérea de ida e volta para Beirute, no Líbano, era vendida neste sábado (18) por US$ 1.010 (o equivalente a cerca de R$ 3,5 mil), para embarque até meados de dezembro. Para Brisbane, na Austrália, a passagem custava US$ 1.749 (R$ 6 mil).

Na página oficial da empresa, porém, não havia nenhum comunicado a respeito do cancelamento até o início da tarde deste sábado. Ao G1, no número disponibilizado para atendimento a clientes, a funcionária que atendeu ao telefone informou que só conseguiria dar informações se fosse informado o número do tíquete aéreo.

Em mensagens enviadas ao G1, passageiros reclamavam do cancelamentro e da falta de informações. “Que erro foi esse que zerou apenas a tarifa das passagens e em nada alterou as taxas? Erro seletivo? E se fosse o caso de nós, consumidores, errarmos: poderíamos simplesmente alegar erro e cancelar as passagens sem nenhuma penalidade? Pelo que eu saiba não conseguimos alterar nem o nosso nome nas passagens emitidas”, escreveu um passageiro.

Uma consumidora dizia já ter a passagem emitida. "Quem efetuou a compra, assim como eu, teve seu e-ticket emitido. Ou seja, não era apenas reserva (que cria apenas expectativa de direito), mas sim o e-ticket, que é o bilhete eletrônico que garante o direito ao embarque", disse na mensagem.
Outro caso
Em dezembro de 2014, a KLM teve que garantir os voos de clientes que compraram voos para a Europa por R$ 282 (ida e volta). À época, a empresa disse que as tarifas foram "acidentalmente carregadas no sistema".

Na ocasião, o Procon orientou que os consumidores que se sentissem prejudicados procurem os órgãos de direito do consumidor para garantir o cumprimento da compra.

Para o diretor de operações do Reclame Aqui Diego Campos, "o consumidor pode sim abrir queixa, pois a oferta de passagens é um serviço que não tem preço padrão, não sendo raro encontrar passagens a este preço".

Segundo a coordenadora institucional da Proteste, entidade de defesa de consumidores, Maria Inês Dolci, a empresa deve sempre informar rapidamente o público sobre eventuais erros em ofertas.

"Tem a questão de equlíbrio econômico e financeiro da empresa. Mas, se ela cometeu algum equívoco, tem que assumir a responsabilidade de honrar a venda uma vez que não veio a público dizer que houve falha e os consumidores continuaram comprando", afirmou, sobre o caso da KLM.
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