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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Sinpaig suspende greve, mas critica “arbitrariedade” da votação do RGA

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Servidores de todos os sindicatos fizeram pressão na AL para aprovação da RGA integral

Servidores de todos os sindicatos fizeram pressão na AL para aprovação da RGA integral

O Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (SINPAIG) decidiu suspender a greve em assembleia geral com a categoria, realizada na tarde desta segunda-feira (4), no auditório da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (SINFRA). Além disso, os servidores optaram por brigar pela reposição integral das perdas inflacionárias na Justiça.


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Apesar do retorno ao trabalho, a categoria se mantém crítica a aprovação de menos de 8% da revisão geral anual, em detrimento da reposição na totalidade de 11,28%, que era cobrada pelos trabalhadores do serviço público. Para o presidente do SINPAIG, Edmundo César Leite, a votação dos 7,36%, é arbitraria.
 
“Esse valor foi empurrado de goela a baixo nos servidores. Não teve o aval do sindicato e muito menos do  Fórum Sindical. Primeiro consultamos a base e decidimos pela suspensão da greve. Em uma próxima oportunidade continuaremos a lutar pelos nossos direitos”, pontuou.

Edmundo explica que a entidade está ingressando judicialmente contra essa decisão do Governo junto a Assembleia, para reverter a situação da RGA. A volta às atividades aconteceu nesta terça-feira, dia seguinte à assembleia.
 
No encontro, foi proposta a criação de uma Comissão de Acompanhamento e Estudo do Orçamento do Estado de Mato Grosso, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).   
 “Uma decisão importante da categoria. Assim que for implantada essa comissão, todos os meses vamos acompanhar e observar os atos do governo.  Tudo que não estiver dentro da legalidade será denunciado ao Ministério Público Estadual”, explicou Edmundo.
  
Edmundo ainda relembra os desgastes do processo de briga pela RGA integral, como o embate entre alguns dos servidores presentes na Assembleia e os deputados Gilmar Fabris (PSD) e Nininho (PSD), em momentos e sessões distintas.
  
 “O deputado Gilmar Fabris xingou os servires e fez gestos obscenos. Já o deputado e primeiro-secretário da casa, Nininho, chamou os servidores de desordeiros e vagabundos. Na ocasião, pediu até para  a segurança    retirar os grevistas, proibindo eles de assistir a sessão.  Esses parlamentares não estão preparados para estar na cadeira que eles assumiram”, enfatizou. Algumas entidades entraram com pedido de quebra de decoro parlamentar contra Gilmar e Nininho.
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