Quatro pessoas acusadas de ataque à residência de um agente penitenciário, no município de Barra do Garças (509 km ao Leste), foram presas durante a operação “Molotov”, deflagrada para dar cumprimento a oito mandados judiciais. A operação foi deflagrada na última semana.
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De acordo com a Polícia Civil, três jovens foram presos e um adolescentes apreendido, durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e outros quatro mandados de prisão preventiva. Em depoimento, os suspeitos confessam a ação criminosa. Eles irão responder pelos crimes de disparo de arma de fogo, associação criminosa e incêndio.
As investigações iniciaram logo após o ataque praticando durante o período da greve dos servidores estaduais. Na ocasião, a casa do agente penitenciário foi alvo de criminosos que jogaram sete garrafas de coquetéis de Molotov, além de efetuarem disparos de arma de fogo contra o imóvel. Um princípio de incêndio ocorreu e o Corpo de Bombeiro Militar foi acionado, para apagar as chamas.
Diante dos fatos, com apoio dos órgãos de Segurança Pública de Barra do Garças, a Polícia Civil conseguiu colher provas, indícios e materialidade de autorias do crime,vindo com apoio do Ministério Público representar pelos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar, deferidos pela Justiça.
De acordo com o delegado, Adriano Marcos de Alencar, em um dos materiais químicos jogados na casa atacada, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), identificou as impressões digitais de um dos suspeitos.
“Após a ação de retaliação contra a família do servidor, houve uma união de esforços dos órgãos de segurança pública, resultando na rápida identificação e prisão dos envolvidos”, disse o delegado Adriano Marcos de Alencar.
Nos dias 10 e 11 de junho, Cuiabá, Primavera do Leste, Várzea Grande, Sinop e Tangará da Serra, sofreram uma série de ataques em decorrência da suspensão de visitas em presídios de Mato Grosso por conta da greve dos agentes penitenciários, que paralisaram as atividades exigindo o pagamento da integralidade da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%.