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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Fim da paralisação

Após greve de 67 dias, Seduc discute novo calendário letivo; reposição deve ser feita aos sábados

Foto: Reprodução

Após greve de 67 dias, Seduc discute novo calendário letivo; reposição deve ser feita aos sábados
Com o retorno dos professores da estadual de ensino às salas de aula, nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), trabalha para elaboração de um novo calendário letivo, que deverá ser finalizado até o dia 30 de dezembro, mas que pode ser ampliado até o primeiro trimestre de 2016. Na manhã de hoje, o secretário de políticas pedagógicas, Edinaldo Gomes de Souza, e outros profissionais da Pasta estão reunidos para definir o calendário. A categoria esteve paralisada por 67 dias, afetando 750 escolas em todo o Estado.


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O documento, de acordo com a Seduc, serve como uma orientação às instituições, uma vez que cada uma delas possui necessidades específicas, além de terem aderido ao movimento grevista em momentos diferentes. Segundo a Seduc, o calendário deverá ser divulgado ainda na tarde de hoje. 

Após a elaboração do calendário, que precisa cumprir 200 dias letivos estabelecidos por lei, as comunidades escolares de cada unidade ainda se reunirão e debaterão os direcionamentos. Do total das unidades, 90% não tiveram aulas regulares ao longo dos últimos dois meses.

O movimento garantiu ao professores do ensino público a realização de um concurso público e suspensão das Parcerias Público Privadas com convocação de Conferências participativas. O governo Pedro Taques se compromete a pagar o piso salarial de 2016 na íntegra até dezembro de 2017, garantindo o retroativo das perdas do período. O “estado de greve”, no entanto, foi mantido e os profissionais poderão retomar o movimento diante do não cumprimento de suas exigências.  

Na última quinta-feira (28), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acatou reclamação do Governo do Estado e determinou que os professores grevistas retornassem ao trabalho nesta semana. A determinação foi debatida em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep - MT), na segunda-feira (1). 
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