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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ouro olímpico faz Brasil voltar a ser país do futebol

Os Jogos Olímpicos em casa fizeram os brasileiros refletir a paixão pelo futebol. A pluralidade de esportes ao vivo e em cores talvez tenha confundido o torcedor. Isso tudo até o último sábado (20), no Maracanã. O inédito ouro olímpico confirmou que o Brasil ainda é o país do futebol.


A decepção com a organização da Copa 2014, o fatídico 7 a 1 na semifinal, as incontáveis denúncias de corrupção na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e até o maçante Campeonato Brasileiro de toda quarta-feira e domingo fizeram com que torcedores parassem de seguir a rotina do clube. O amor à camisa foi inabalado, mas falta um real motivo para torcer, principalmente, se o time do coração não está na ponta da tabela.

Daí veio a Copa América Centenário e a humilhante eliminação ainda na primeira fase. Pronto. Seleção brasileira e torcida estavam verdadeiramente rompidos. No entanto, tinha que ser justamente nos Jogos Olímpicos a retomada. As mais de 60 mil vozes reinventaram clássicos da música popular brasileira como “Vou festejar” e “Fio Maravilha” para incentivar a seleção brasileira no Maracanã. Ao final, todos desceram as rampas do Maior do Mundo ao som de “O campeão voltou”.

Tido como o patinho feio para assumir a seleção olímpica depois da demissão de Dunga, Rogério Micale chegou de mansinho para a Rio 2016. O próprio técnico reconhece a oportunidade rara que lhe foi dada e felicitou o apoio da torcida brasileira.

“Espero que o ouro seja uma mudança de pensamento. É uma conquista que almejávamos há muito tempo, havia um anseio por essa medalha de ouro. É o desporto número um do país. É uma fase que passou e para o futuro teremos uma tranquilidade maior para lidar com essa situação”, disse Micale, em entrevista coletiva.

Enquanto o futebol perdia espaço, até mesmo o MMA chegou a flertar com a dita primeira posição no coração brasileiro. A decepção do basquete masculino, do vôlei feminino, do handebol feminino e da natação em terras cariocas deixaram o torcedor claramente desconfiando.

Consciente de seu papel dentro da seleção brasileira olímpica e principal, Renato Augusto não entrou em oba oba e foi o primeiro a dizer que o ouro olímpico em nada mudaria o 7 a 1. O jogador tomou conta do meio-campo durante toda a competição e também celebrou a conquista dourada.

“O 7 a 1 é uma cicatriz que vai ficar e não tem como apagar. Aos poucos temos que mudar isso. Saio com orgulho de ser brasileiro, de ver o torcedor feliz. Espero que possa ser uma virada de chave”, disse Renato Augusto.

O Brasil conquistou até aqui 18 medalhas, em 11 modalidades (atletismo, boxe, canoagem, futebol, ginástica artística, judô, natação, taekwondo, tiro esportivo, vela e vôlei de praia). A seleção brasileira masculina de vôlei enfrenta a italiana neste domingo, às 13 horas, no Maracanãzinho, em busca de mais uma medalha de ouro.
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