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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sob chuva, Kipchoge vence maratona e brasileiros ficam longe do pódio

A bateria da escola de samba da União da Ilha estava presente no Sambódromo, local da largada e chegada da maratona da Rio 2016. Mas quem ditou o ritmo da prova masculina foi a chuva e os corredores africanos, com Eliud Kipchoge (Quênia) chegando em primeiro e Feyisa Lilesa (Etiópia) com a prata. O penetra no pódio de fora do continente foi o americano Galen Rupp, que ficou com o pódio. Já os brasileiros Paulo Roberto Paula foi o 15º, Marilson dos Santos, 59º,  e Solonei Rocha em 78º. Kipchoge completou o percurso em 2h08m44s, conquistando sua sexta vitória em seis maratonas disputadas.


- Eu me sinto feliz. Eu sinto uma felicidade extra por ser o campeão. E a sensação de correr no Rio foi fantástica. O público foi incrível e o percurso foi muito lindo. O Rio de Janeiro é uma cidade muito bonita e isso ficará na minha mente - declarou o medalhista de ou em entrevista ao canal SporTV.

Ao contrário de outras edições, a maratona do Rio teve um trecho percorrido em três voltas no Aterro do Flamengo (zona sul da cidade). Ao longo desses 30km, os corredores encontraram o vento a favor na ida e contra no retorno, o que afetou diretamente na estratégia da corrida. E quem soube aproveitar bem essa característica foram os africanos Eliud Kipchoge (Quênia) Joshua Kiprui Cheptegei (Uganda) e Feyisa Lilesa (Etiópia), que lideraram praticamente toda a corrida. Os únicos penetras nesse trajeto no primeiro pelotão foram o britânico Derek Hawkins e o americano Galen Rupp. Por volta do km 12, o italiano Daniele Meucci, campeão europeu de maratona em 2014. 

Enquanto os corredores da África estavam sempre na frente, até o décimo quilômetro os maratonistas do Brasil figuravam entre os 50 primeiros (entre 155 participantes de 75 países). Já no km 20, estavam entre os 30 que lideravam.

A partir do km 30, o ritmo da prova ficou mais forte, com sete corredores se desgarrando do restante dos adversários. Entre eles, o americano era o único não-africano na liderança, que figurando na terceira posição, com o queniano Kipchoge em primeiro e Lilesa em segundo. Nesse instante, Paulo Roberto e Solonei estavam entre os 25 primeiros.

A menos de dez quilômetros para o fim, Kipchoge retribuiu a uma "brincadeira" de Lilesa, quando este estava à frente. Ao ultrapassá-lo, o queniano apontou para o etíope e o chamou para acompanhá-lo. Mantendo um ritmo forte, o representante do Quênia entrou sozinho no trecho do Boulevard Olímpico e se distanciou dos adversários. Já no Sambódromo, sob aplausos do público e ao som da bateria da União da Ilha, o corredor africano apertou o ritmo e só teve o trabalho de abrir os braços para cruzar a linha de chegada, conquistando com folga sua primeira medalha olímpica.
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