O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que não tem a intenção de antecipar as discussões para escolha do futuro candidato a presidente da República da sigla, durante sua passagem por Cuiabá na quinta-feira (20). Segundo ele, o momento é de consolidar o crescimento do partido nas disputas por prefeituras e deixar as discussões para depois.
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“Agora não vamos precipitar, não vamos antecipar o cenário que só vai acontecer daqui um ano e meio, quando temos agora uma agenda necessária e urgente de reformas”, comentou o candidato, em coletiva de imprensa. “O PSDB se fortalece cada vez mais para em 2018 se apresentar com uma candidatura pela via do voto direto para dar ao Brasil um tempo de mais esperança”, completou.
O PSDB obteve uma das mais expressivas vitórias em eleições municipais. Aécio ressaltou que o partido, dependendo do resultado do segundo turno, pode se consolidar com o comando de um terço das cidades com colégios eleitorais acima de 200 mil eleitores, enquanto o Partido dos Trabalhadores, maior rival, venceu em um cidade nessas condições.
Com esse resultado, é natural uma candidatura própria do partido a Presidência, como já acontece desde 1994. Contudo, a sigla possui um grupo de nomes presidenciáveis. O próprio Aécio Neves é um deles, tendo sido o último candidato da sigla, derrotado na eleição de 2014 por Dilma Rousseff (PT). Para decidir quem será o candidato, a sigla deverá recorrer a prévias.
“A prévia pressupõe pelo menos uma condição: que haja mais de um candidato. Em havendo, no momento certo, esse é um processo que devemos compreender como fortalecimento do partido”, ponderou Aécio, em Cuiabá.
Outro nome que ganhou força dentro do PSDB é o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele se fortaleceu com a vitória do seu afilhado político João Dória (PSDB-SP), como prefeito do município de São Paulo, no primeiro turno. O partido ainda conta com o senador José Serra (PSDB-SP) como presidenciável.
