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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Pronto Socorro fecha as portas para reformas no mês de outubro

Mesmo com as grandes filas e reclamações, o Hospital Pronto Socorro Municipal (HPSM) é hoje o “porto seguro” de muita gente, tanto de Cuiabá quanto do interior do Estado, de onde chegam ambulâncias e pacientes diariamente. É por isso que a reforma no local, anunciada pelo prefeito Wilson Santos para os próximos meses, está criando um clima apreensivo. Mas, como diz um dos mais utilizados ditados populares, a reforma “é um mal necessário”, e toda obra é precedida por um momento de transtorno.


O prefeito Wilson Santos (PSDB), em entrevista na manhã desta terça-feira (11) ao programa Chamada Geral, da Mega 95 FM, apresentado por Lino Rossi, afirmou que o Pronto Socorro Municipal deverá fechar as portas por volta do dia 15 de outubro para que tenha início uma grande reforma que deve durar cerca de seis meses.

“O Pronto Socorro é a grande mãezona do Estado. Mas ele precisa passar por uma reforma. Reforma para valer, como nunca teve”, disse o prefeito.

Durante o período de obras, a população de Cuiabá e região terá de readaptar-se, aprendendo a frequentar as policlínicas mais próximas às suas casas, as quais são capacitadas para realizar muitos dos procedimentos que as pessoas, por hábito, procuram diretamente do Pronto Socorro.

A reforma é necessária. É um “susto” agora, um período que certamente será difícil e que vai gerar alguma insegurança e algum transtorno, mas será em prol de um hospital melhor no futuro, com capacidade para atender melhor a população, reformado e reequipado.

O prefeito Wilson Santos afirmou que cerca de um mês antes do início da reforma será iniciada uma grande campanha na cidade, orientando a população sobre onde ir quando precisar de atendimento médico. “Vamos dotar a cidade de uma mínima estrutura” disse.

As policlínicas terão um papel fundamental no processo. Elas somam seis por toda a cidade e duas, em especial, poderão atender boa parte do fluxo de pacientes: as policlínicas dos bairros Planalto e Verdão que, nos próximos dias, terão reforma e duplicação concluídas.

O prefeito explicou que uma parceria com hospitais particulares também está sendo conversada e daí poderá partir mais alguma ajuda. Ele pede que a população fique tranquila e compreenda que a reforma é necessária e será benéfica quando concluída.

A única parte do Pronto Socorro que irá manter as atividades normalmente é o setor de cirurgias, e Wilson justifica o fato afirmando que “não existe na região um setor de cirurgia tão eficiente, e com profissionais tão competentes quanto os do Pronto Socorro”.

Depois da reforma

Quando a reforma for concluída, o atendimento no hospital também será diferente. Hoje, além dos serviços de urgência e emergência – que deveriam ser foco único do Pronto Socorro – o local acaba funcionando como ambulatório, realizando diversos procedimentos que poderiam ser realizados em unidades menores. Esse fato colabora com o “inchaço” local e as grandes filas, que culminam em problemas como atendimentos tensos e insatisfatórios.

Wilson Santos afirmou que quando o Pronto Socorro for reativado, somente ambulâncias entrarão no local. Ou seja, somente o foco original, os atendimentos de urgência e emergência, as pessoas que forem socorridas por ambulâncias, é que terão acesso ao PS.

Aqueles pacientes que não estão em estado grave, que pegam ônibus ou chegam andando ao hospital pra verificar uma dor, um machucado, ou qualquer outro problema que não requeira urgência, terão de procurar a unidade de saúde da região onde moram. Wilson garante que a estrutura e os profissionais desses locais estão aptos aos atendimentos.
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