O advogado Paulo Fabrynni protocolizou nesta tarde, na 1ª Vara Federal de Mato Grosso, um pedido de revogação de prisão de Jorge Pires de Miranda, empreiteiro preso pela Polícia Federal ontem (10) sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes licitatórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Cuiabá.

O advogado alega que a prisão preventiva não é mais necessária no momento, já que os pagamentos às empreiteiras estão suspensos e os bens e contas bancárias de Miranda e sua empresa estão indisponibilizados, o que, em tese, garante eventual ressarcimento ao Erário, além de limitar qualquer atuação do empreiteiro.

Em sua defesa, Fabrynni argumenta que Jorge Pires de Miranda é um cidadão conhecido e conceituado em Mato Grosso, bem como sua empresa, que é uma das maiores do segmento da construção civil na região Centro Oeste.

“Sendo todas as condições pessoais do requerente favoráveis e, em razão do cumprimento das medidas cautelares deferidas por este Juízo, bem como, da suspensão do pagamento das obras por parte do Município de Cuiabá, resta evidente que a prisão preventiva não é mais necessária neste momento processual”, afirma o advogado no pedido de revogação.