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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Encurtando distâncias

Para secretário, integração é principal ganho do Turismo em 2016; desafio em 2017 é conclusão de obras

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Para secretário, integração é principal ganho do Turismo em 2016; desafio em 2017 é conclusão de obras
Da carga mística que envolve Barra do Garças à limpidez dos rios de Nobres e as belezas do Pantanal, os pontos turísticos mais famosos do Estado deram início em 2016 ao fortalecimento das diferentes vias que conectam municípios e realidades no Estado. Ainda sob a sombra de obras inacabadas, a Secretaria Desenvolvimento do Turismo na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, apostou este ano na integração. É o caso da reestruturação de estradas, como a rodovia MT-10 e inauguração de aeroportos, como o que atende a região do Araguaia desde outubro.


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Aliadas, as propostas oferecem à administração pública o desafio da continuidade, exposto principalmente em projetos conhecidos do público local, como a finalização dos trabalhos no Mirante, no Portão do Inferno e na cachoeira Saladeira, todos em Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá). A avaliação é do secretário adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro, que prevê para 2017 uma aproximação com os prefeitos eleitos em 2016 e a estruturação de Conselhos municipais para dar sequencia às ações.

“O mais forte que teremos para o ano que vem será trabalhar com os novos prefeitos que foram eleitos e com a criação de Conselhos Municipais de turismo. É muito importante que esses Conselhos sejam fortes e atuantes, que tenham recursos, como no caso de Barra do Garças, para viabilizar esse tipo de iniciativa. Isso dá um direcionamento pro prefeito atuar”, explica o representante da Pasta.

Segundo ele, em Barra do Garças esta parceria gera resultados com atrações voltadas à aventura, misticismo e negócios. Setores que ganham força com investimentos no Aeroporto Municipal, que recebe vôos de diários da Capital realizados pela empresa Azul. Além dele, entra na fase final a edificação de um centro de eventos criado para receber mais de 3000 mil pessoas, com ambientes adaptáveis e espaço próprio para a realização de shows. Situado no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a construção foi concebida em parceria com a prefeitura da cidade.

Para ele, o recebimento dos vôos é um marco na história da região uma vez que contribuirá com a distribuição de renda no município. “Foi um momento histórico para a região do Araguaia, porque toda a região pode se desenvolver, encurtando a distância do município com o restante do país. Isso envolve um conjunto de ações, como a revitalização do Parque das Águas Quentes e a construção do Centro de Convenções, contribuindo para gerar emprego e distribuir renda.”

Em sua opinião outra ação que demonstra a importância da integração envolve a construção de 31 pontes da rodovia Transpantaneira, que liga a cidade de Poconé (104 km de Cuiabá) até Porto Jofre, cortando o Pantanal.
 “Para 2017 buscaremos dar continuidade às obras além de buscar recursos para novos investimentos. Hoje o principal é terminar o que já existe. Precisamos trabalhar com isso, parar de lançar obra nova e terminar as que precisam ser feitas”, salientou ao Olhar Direto.

Diante disso, é possível mencionar o projeto o projeto de Governo do Estado de ligar a Baia de Chacororé, em Barão de Melgaço (66 km de Cuiabá) ao Memorial Rondon, inaugurado em agosto.O anúncio foi feito no retorno do vôo inaugural da Azul na região do Araguaia. 


Com relação à construção de um teleférico em Chapada dos Guimarães, possibilidade levanta no período anterior a Copa, o secretário nega investimentos imediatos, mas não descarta a implantação. “Ainda trabalhamos com coisas mais simples. No caso do teleférico houve um desgaste da época da Secopa, então não queremos ainda entrar nesse mérito. Mas não está descartado, podemos futuramente trabalhar nisso.”

Para os próximos seis meses a cidade de Cáceres também deverá ganhar um aeroporto com vôos diretos da Capital. Ali, ao contrário de Tangará da Serra, a estruturação do espaço está mais adiantada, próxima das exigências feitas pela Agência Nacional de Viação Civil (Anac). “Em Tangará da Serra precisaremos de no mínimo dois anos para conseguir levar um voo para lá. Temos de realizar algumas adequações no aeroporto, é necessário um esforço maior. Cáceres deve ser contemplada em até oito meses, eu acredito. O terminal lá está mais bem estruturado que o de Tangará.”
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