Kaká foi o centro do noticiário na imprensa estoniana na véspera do amistoso entre Estônia e Brasil, nesta quarta-feira, em Tallin. Não por suas declarações ou pelo carinho com os torcedores no treino da seleção, mas por ter se perdido pelas ruas da cidade pela manhã quando saiu para dar uma volta. O jogador acabou voltando para o hotel de carona num carro da polícia.

Em nota oficial, a assessoria de imprensa do departamento de polícia de Tallin confirma que Kaká foi visto por dois policiais que estavam de patrulha caminhando próximo à Prefeitura da cidade, na parte antiga da capital. Os policiais pararam para falar com o jogador, que vestia o uniforme de passeio da seleção, e ele contou que estava perdido. Então foi levado de carona de volta para o hotel da seleção brasileira por volta das 9h45m horário local. Na chegada, Kaká parou para fotos com três meninos que passaram o dia na porta do hotel à espera dos jogadores. Um deles, Gleb, cedeu as fotos para o Globoesporte.com.

Como a informação ainda não havia sido divulgada pela polícia estoniana, Kaká escapou de responder perguntas sobre o assunto antes do treino da seleção. Mais tarde, Kaká explicou, via site da CBF, que não estava perdido de fato. Acompanhado do fisioterapeuta Luiz Rosan, a carona teria servido apenas para poupar as pernas de uma longa caminhada.

- O passeio foi legal. A cidade é mesmo muito bonita, e acabei ainda entrando pela primeira vez na vida em um carro da polícia. Mas não dava para se perder. O que aconteceu é que o Rosan não aguentava mais andar a pé - disse Kaká.

Antes do treino, o craque falou bastante sobre o confronto contra a Argentina, dia 5 de setembro, pelas eliminatórias e os elogios do treinador argentino Diego Maradona.

- Fico feliz pelos elogios dele, mas isso não muda nada para o jogo contra a Argentina. O jogo já tem a pressão de sempre por ser um Brasil x Argentina e a motivação necessária porque uma vitória nos garante a vaga na Copa. Não precisa mais do que isso - afirma.