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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Vereadores vão ficar R$ 1,2 milhão “mais caros” ano que vem após aumento

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Vereadores vão ficar R$ 1,2 milhão “mais caros” ano que vem após aumento
O aumento dado aos vereadores de Cuiabá pela atual legislatura vai provocar um aumento de R$ 1,2 milhão nos valores gastos com todos os parlamentares no ano, somando salário e verba indenizatória, em comparação com o que foi usado em 2016. No total, serão gastos mais de R$ 9,1 milhões com todos os parlamentares em 2017.


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Cada vereador irá custar pouco mais R$ 30 mil no por mês no ano que vem, entre salário (R$ 18,9 mil) e verba indenizatória (R$11,3 mil). Os da atual legislatura custaram R$ 24,2 mil por mês em 2016.
 
A aprovação do próprio salário aconteceu em sessão realizada nesta terça-feira (17). A proposta é de autoria da própria Mesa Diretora. O salário bruto dos parlamentares, sem a VI, era de R$ 15 mil
 
Mais aumentos
 
Outros aumentos concedidos neste final de legislatura foram para prefeito e vice. Atualmente, o subsídio do prefeito é de R$ 17 mil e passou para R$ 23 mil. Se não for vetado, trará um impacto anual de R$ 72 mil para a prefeitura. O chefe do Executivo ainda recebe Verba Indenizatória de R$ 25 mil.
 
O salário do vice também subiu. Atualmente, em Cuiabá, o cargo está vazio, com a renúncia de João Malheiros, eleito na chapa de Mauro Mendes. Niuan Ribeiro (PTB), que assumirá o posto em 2017 receberá R$ 16 mil. A Câmara também aprovou a verba indenizatória para o vice, cujo valo estipulado é 60% da VI paga ao chefe do Executivo.
 
No ano que vem, a Câmara de Cuiabá terá 52% de seus quadros renovados. Apenas 12 dos 25 atuais legisladores conseguiram a reeleição.
 
IPTU sem aumento

Os vereadores não votaram a proposta de aumento da planta genérica, que ajustaria os valores do IPTU. A medida era para ter sido votada na semana passada, mas o vereador Domingos Sávio (SDD), líder do prefeito Mauro Mendes (PSB), tirou o projeto de pauta. A proposta foi reapresentada, mas só poderia entrar em votação se fosse regime de urgência, que necessita do apoio de 17 parlamentares. Apesar da articulação de Emanuel Pinheiro (PMDB), o número foi insuficiente e o reajuste não foi votado.
 
O projeto de reajuste da planta genérica foi enviado para a Câmara pela atual gestão da prefeitura, sob recomendação do Tribunal de Contas do Estado, que cobra a atualização a cada três anos. Como líder do prefeito, Sávio tem a prerrogativa de tirar a proposta de tamitação como, fez na última semana. A prefeitura precisou reenviar o projeto e não houve tempo para a votação. Já o aumento de salário dos próprios vereadores é uma proposta da Mesa Diretora, que precisa de maioria simples para aprovação.
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