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Vereador de Cuiabá defende aumento e considera injusto igualar salário ao de professor

04 Jan 2017 - 11:51

Da Redação - Lázaro Thor Borges/Reportagem Local - Jardel Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Vereador de Cuiabá defende aumento e considera injusto igualar salário ao de professor
O vereador Mário Nadaf (PV) defendeu o reajuste de 25% no próprio salário aprovado pela Câmara Municipal de Cuiabá. Segundo Nadaf, a remuneração dos legisladores estava congelada há quatro anos e precisava ser reajustada.


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Para se defender das críticas que a população vem fazendo àqueles que votaram pela aprovação, Nadaf lembrou que defensores públicos e procuradores de justiça também recebem super salários, mesmo sem ocuparem um cargo eletivo.

“Eu votei, eu tenho consciência dessa responsabilidade e não me sinto menor do que defensor, não me sinto menor do que procurador, sou um agente público como os demais e considero que o meu salário se encontra congelado há quatro anos.”, afirmou durante cerimônia de posse na Câmara dos Vereadores.

Na lógica de Nadaf, o reajuste se mostrava urgente, uma vez que todas as categorias têm os seus salários reajustados anualmente, enquanto que os vereadores só podem votar aumentos ao fim de cada legislatura de quatro anos. “Tenho como tranquila a questão da votação, eu só favorável para que todas as categorias tenham melhorias de salário indistintamente, como muitas o fazem anualmente. O vereador, porém, só pode fazer isso de quatro em quatro anos”, comentou.

Sobre a proposta de igualar ao salário dos professores da rede municipal, Mário Nadaf, que foi reeleito com cerca de 1000 votos e é professor de história, classificou como “injustiça” reduzir o salário dos parlamentares. A ideia surgiu através de uma petição pública na internet que atualmente já conta com cerca de 6.500 assinaturas. Ele  também afirmou que só aceitaria igualar seu salário aos dos professores caso outros funcionários públicos aceitassem fazer o mesmo. Novamente, o Nadaf alfinetou membros do Ministério Público para que ampliem a discussão.

"Olha, eu acho que tem que ser um sacrifício de todas as categorias. Se nós queremos um sacrifício nacional, nós teríamos que juntar os três poderes, o Ministério Público e o Tribunal de Contas nesse esforço nacional de reduzir o ganho de todos. Sem sombra de dúvida é uma matéria de injustiça nós mirarmos os alvos somente para os representantes que são elegíveis via participação popular e que têm mandatos temporários”, criticou.
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