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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Nova secretária de saúde de Cuiabá defende diálogo para minimizar judicialização

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Nova secretária de saúde de Cuiabá defende diálogo para minimizar judicialização
A futura secretária de Saúde Elizeth Araújo afirma que irá fazer uma gestão que terá como base o diálogo. Ela defende uma constante interlocução com o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública para ao menos minimizar a judicialização da área, problema que, segundo ela, acaba fazendo com que pacientes acabem “furando a fila” do atendimento e passando na frente de quem precisa mais.

 
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Além do diálogo, promete utilizar um processo de regulação transparente para que primeiro sejam atendidos quem mais precisa. Elizeth é servidora pública estadual e só poderá assumir a cadeira após o dia 20 de janeiro, quando se afasta oficialmente da sua atual função. Ela conta que na transição já buscou o Sindicato dos Médicos para uma aproximação.
  
“O objetivo principal com os médicos é o diálogo. São profissionais importantíssimos não só no atendimento do usuário, mas também no planejamento e na gestão. Então o nosso trabalho vai ser no intuito de estar trazendo os médicos para a gestão, para ajudar na decisão e no planejamento”, antecipou.
  
Araújo ainda faz uma prospecção do seu futuro trabalho com os pés no chão. “Com relação aos problemas apontados, nós não vamos conseguir resolver da noite para o dia tudo, seria demasiado achar que da noite para o dia nós conseguiríamos resolver os problemas que vem há décadas se arrastando não só em Cuiabá, mas também é um cenário nacional, o de saúde pública”.
 
Frente às dificuldades, a futura secretária defende uma gestão com prioridades. De acordo com ela, já foi feito um levantamento das principais deficiências e onde o Executivo deve focar as ações.
  
“Dentre o que eu posso destacar, por exemplo, nós temos uma alta demanda reprimida, temos mais demanda que oferta, então nós temos que identificar dentro do que nós temos de capacidade de atendimento em hospitais filantrópicos e privados para que a gente possa estar atendendo essa demanda reprimida”
 
No que diz respeito às obras do novo Pronto-Socorro, Elizeth reforça a tese do diálogo, desta vez com o Governo do Estado, para que dentro do cenário de dificuldade financeira encontre-se uma saída para a obra.
 
“Nós não podemos perder de vista de que o principal neste momento é estruturar o que nós já temos, que são as unidades básicas de saúde, que são as policlínicas, o Pronto-Socorro, existem os serviços contratados e contratualizados”, elenca.
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