As perspectivas para o ano de 2017 não são favoráveis para o município de Água Boa. É o que imagina o prefeito reeleito da cidade, Maurão (PSD), que assume o segundo mandato com o pé no freio e a preocupação de honrar os compromissos assumidos. “Corte de gastos é a palavra de ordem no momento”, adianta.
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“Se a gente não fizer isso agora, nós não sabemos como vai ser no final do ano e os prefeitos que foram reeleitos sabem disso, o quanto que nós tivemos dificuldades de ter fechado o ano de 2016, se não é essa repatriação que teve e o FEX que veio, nós jamais fecharíamos a conta”, avalia.
Para Maurão, o ano de 2016 foi extremamente desafiador, mas o atual pode ser ainda pior. “Para o ano de 2017 sabemos que teremos dificuldades tão grandes ou ainda maiores que 2016 e ai a gente fala aqui, os prefeitos eleitos e prefeitos reeleitos, pra fazer ajuste na sua gestão, sem ajustes jamais poderia fazer uma boa gestão”.
“O que a gente tem que fazer é ampliação das nossas arrecadações próprias, é a válvula de escape que nós temos, sabemos as dificuldades que nós temos perante o governo federal, mas se nós não trabalharmos de forma ordenada, transparente, voltando àquilo que é realmente de interesse da nossa sociedade, buscando as maiores demandas, a gente não vai conseguir fazer um ano muito a altura da nossa sociedade”, completa.
Maurão explica que a crise já se refletiu em pontos estratégicos da administração municipal na gestão passada, principalmente na saúde, educação, logística e na folha de pagamento. “Nossos repasses têm tido muita dificuldade, o FPM caiu bastante em relação a 2016 e não sabemos como vai ser em 2017, então todo isso vai refletir no ano de 2017”.
Com o cenário desfavorável, Maurão afirma que a capacidade de investimento do município tem se mantido dentro da regularidade. “Trabalhando nos quatro anos com bastante obras, mas com menos aceleramento porque nós não sabemos como vão ser esses quatro anos daqui para a frente”.
