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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Motoristas do Uber de Cuiabá e Goiânia prometem paralisar serviços por maior ‘fatia’ nos lucros

Foto: Reprodução/Ilustração

Motoristas do Uber de Cuiabá e Goiânia prometem paralisar serviços por maior ‘fatia’ nos lucros
Os motoristas do Uber de Cuiabá e Goiânia (GO) prometem realizar uma paralisação no próximo dia 10 de fevereiro por uma maior ‘fatia’ nos lucros. O objetivo dos colaboradores da empresa, que está atuando a pouco mais de um mês na capital mato-grossense, é reduzir a taxa cobrada, que é de 25% sobre o valor da corrida.


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Os colaboradores da empresa ameaçam desligar os aplicativos das 06 horas às 12 horas. Este seria um modo de alertar que apesar de ser um atrativo para os clientes, ela começa agora a pesar no bolso do próprio motorista. O Uber ficar com 25% do valor das corridas feitas pelo Uber X, em Cuiabá e a meta é reduzir para 15%.
 
A manifestação em Cuiabá vai acontecer simultaneamente com a paralisação que está sendo organizada em Goiânia. A reivindicação é a mesma. Quando o Uber chegou em Cuiabá, nos primeiros dias, a empresa oferecia um incentivo para ajudar o motorista a atingir a meta estipulada por dia.
 
Porém, os motoristas explicam que a lógica atualizada atualmente é a da “corrida dinâmica”. Quando existe uma demanda muito grande e poucos motoristas na região, o preço da corrida fica mais caro. Porém, segundo um dos motoristas – que preferiu não se identificar – “essa nova lógica não tem funcionado, pois o número de motoristas tem aumentado a cada dia. Com um grande número de motoristas, a corrida dinâmica permanece sempre no nível mais baixo e o lucro é mínimo”, explica.
 
Para outro motorista, o principal problema é o alto preço da gasolina. “Talvez esse padrão de tarifa funcione em outros países, mas aqui no Brasil a gasolina está muito cara. Considerando a categoria UberX, com carros mais populares e a exigência do ar condicionado sempre ligado, fica praticamente inviável”.
 
Por fim, os colaboradores da empresa fazem outra reivindicação, esta, por sua vez, visa a segurança dos próprios parceiros da empresa. Eles exigem da Uber um maior controle no cadastro dos clientes, uma vez que estão expostos ao perigo, principalmente no período noturno.

O Olhar Direto ouviu alguns motoristas que disseram apoiar a iniciativa. Porém, até o momento, a paralisação ainda não deve ser total. Faltando praticamente um mês para a manifestação, este tempo deve ser usado para pressionar a empresa e também conseguir o apoio de todos os colaboradores.
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