O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), ouviu dos enfermeiros da capital os problemas enfrentados diariamente pelos profissionais da saúde e prometeu que irá buscar uma maneira de instalar um posto policial no Pronto-Socorro. O estopim para a reunião de emergência foi a agressão sofrida por uma técnica de enfermagem ocorrida no último final de semana. Ela registrou boletim de ocorrência. Tanto a direção do hospital como a Secretaria de Saúde de Cuiabá garantem todo apoio jurídico e psicológico à vítima.
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“Eu me comprometi com os servidores que vou procurar o comandante geral da Polícia Militar e o secretário de Segurança Pública para voltar o posto policial ao Pronto Socorro de Cuiabá. Nem que o município participe do custeio. E é uma ação preventiva que venha dar tranqüilidade aos trabalhadores”, argumentou Emanuel Pinheiro, durante reunião com o Sindicato da Enfermagem e técnicos do Pronto Socorro, na noite desta segunda-feira (16), no Palácio Alencastro.
“É isso que os servidores querem: condições de trabalho, respeito aos servidores e saúde pública com eficiência e carinho. Vamos avançar muito!”, justificou o chefe do Poder Executivo da Capital.
“O senhor recebeu um grande abacaxi, prefeito. O senhor vai ter que fazer um pacto com os servidores efetivos, contratados, abrir diálogo, escutá-los”, afirmou o vereador Dilemário Alencar (PROS), um dos articuladores da reunião. “Só tem uma saída para esse Pronto-Socorro, uma parceria com os servidores efetivos, contratado, a gestão que for colocada lá, novos diretores, têm que dialogar muito com os servidores”, completou.
Antes da reunião com o prefeito, secretária-adjunta de Planejamento, Controle e Avaliação, Maria Salete Ribeiro esteve com os enfermeiros, técnicos e responsáveis técnicos (RT’s) de enfermagem, para discutir uma série de medidas emergenciais que devem ser adotadas na unidade.
Os profissionais fizeram uma manifestação em frente ao HPSMC para expor à população, as condições de trabalho na unidade e pedir melhorias, em especial em relação à segurança. A secretaria Salete Ribeiro chegou cedo ao Pronto-Socorro e, junto com funcionários da unidade, visitou as salas de Sutura, Vermelha, UTI’s e a clinica ortopédica e cirúrgica, localizadas no 4º andar da unidade, onde pelo menos 19 leitos estão desativados em função de problemas no prédio.
“Precisamos conversar, ouvir o servidor antes de tomar a decisão sobre as ações emergenciais. Temos conhecimento dos problemas em relação a estrutura da unidade, a falta de profissionais e, sabemos que estamos todos, funcionários e pacientes, numa situação de estresse e, esse fato foi a gota d’água”, afirmou a secretária, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do município.
Entre as questões que devem ser atacadas pela nova gestão está a melhora na entrada da unidade, o acolhimento aos pacientes, além da segurança, aumento no número de leitos, escala de médicos e reparos emergenciais na estrutura física do prédio além de melhores condições aos servidores.
