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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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fim do pesadelo

Ministério intercede e empresários de MT feitos reféns por índios devem ser liberados

Foto: Reprodução

Ministério intercede e empresários de MT feitos reféns por índios devem ser liberados
Os empresários mato-grossenses feitos reféns por índios da aldeia Kaiapó, no estado do Pará, devem ser liberados até o fim da tarde desta quinta-feira (19). A informação foi passada por um dos empresários que estava na aeronave e foi liberado para tentar conseguir o montante pedido pelos indígenas, identificado como Tito Lívio: “Graças a Deus vai acabar o pesadelo”.


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“Acabei de receber uma informação de que o Ministério da Saúde interviu, com o auxílio do ministro e conseguiu resolver a situação. Até a tarde o pessoal já deve estar com a gente. Foi enviado um pessoal de Brasília (DF), que está indo em uma aeronave em direção a pista de pouso”, disse o empresário em entrevista ao Olhar Direto. Dentro da pasta, existe a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
 
Na aldeia, ficaram os empresários Cristian Barreto Lima e Carlos Egídio Zancheta. Eles estão no local desde a manhã de terça-feira (17): “Eu estava junto com eles na aeronave. Deixaram que eu e o piloto saíssemos para conseguir o dinheiro, foi então que nós acionamos as autoridades. Graças a Deus que vai acabar esse pesadelo que estamos passando”.
 
A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) informou que uma equipe da Fundação Nacional do Índio (Funai) foi acionada e foi até o local para buscar duas pessoas, que irão prestar depoimento, não foi revelado quem seriam estas pessoas. Um cacique Kayapó também foi junto, com o objetivo de intermediar nas negociações.
 
O caso
 
Dois empresários mato-grossenses, identificados como Cristian Barreto Lima e Carlos Egídio Zancheta, estão sendo mantidos como reféns por índios da aldeia Kaiapó, no estado do Pará. Segundo as informações iniciais, eles estão no local desde a manhã de terça-feira (17), quando pousaram uma aeronave na pista localizada na área da aldeia.
 
Os índios estão exigindo R$ 100 mil para liberar os reféns. O avião onde os empresários estavam decolou na manhã de terça-feira do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. O destino seria a cidade de Altamira, no Pará, onde comprariam peças de equipamentos que estão sendo desmontados de uma usina hidrelétrica na região.
 
Porém, devido ao mal tempo na Serra do Caximbo, o piloto decidiu pousar na pista localizada na aldeia Alcri Kaiapó. A pista é homologada pela Infraero. Logo que o avião desceu, os índios abordaram os ocupantes.
 
Na ocasião, foi cobrado R$ 30 mil para permitir que deixassem o local, porém só foram entregues R$ 3 mil. No entanto, quando foram decolar, os índios reforçaram a exigência e impediram que deixassem o local.
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