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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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pente fino

Emanuel Pinheiro evita criticar Mendes e pede ajuda da bancada para terminar obras paradas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuel Pinheiro evita criticar Mendes e pede ajuda da bancada para terminar obras paradas
Um dos principais desafios do início de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) tem sido colocar para andar obras paralisadas que herdou quando assumiu o Palácio Alencastro, no último dia primeiro de janeiro. Ele evita criticar o antecessor, Mauro Mendes (PSB), e afirma que a maior parte do que está parado depende de dinheiro federal. Para resolver o problema, o peemedebista está procurando ajuda da bancada federal de Mato Grosso.

 
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“Nós temos obras paralisadas de várias gestões. Eu estou olhando Cuiabá como um todo e a gestão pública como um todo, eu não estou ‘fulanizando’ gestão A ou gestão B, eu estou falando obras paralisadas na capital e esse é um problema que tem que ser enfrentado”, avaliou em entrevista ao Olhar Direto.
 
Pinheiro elenca que pegou a prefeitura com dezenas de obras paradas, cada uma por um motivo, desde abandono de empreiteira, brigas judiciais, problemas fundiários, problemas em licitações e atraso nos repasses de dinheiro de convênios.
 
“A maioria são repasses da União, são convênios com a União. Vou atrás da União, já conversei com o senador Wellington Fagundes (PR), com o deputado Carlos Bezerra (PMDB), deputado Valtenir Pereira (PMDB), deputado Ezequiel Fonseca (PP), todos eles se colocaram à disposição, até porque o Governo Federal tem um programa específico para as obras paralisadas e eu quero mostrar a realidade de Cuiabá, que é uma realidade dura, está prejudicando a população cuiabana, além de representar como eu disse o desperdício do dinheiro público”, completou.
 
Operação pente fino
 
Uma das primeiras atitudes do novo prefeito ao assumir o cargo foi a determinação de a prefeitura não iniciar novas obras até que as atrasadas sejam concluídas. “Como que eu vou fazer novos investimentos se tenho dezenas de obras paralisadas ou inconclusas em Cuiabá? Como que eu vou fazer novos investimentos se temos milhões de reais investidos em obras que estão há anos esqueleto puro largadas e abandonadas na minha cidade?”, argumentou.
 
“Eu já determinei à minha equipe um levantamento completo, uma operação pente fino para levantar todas essas obras que são dezenas, que já passa da casa dos R$ 40 milhões e até a gente poder ver caso a caso o porque da paralisação de cada uma e começar um processo de solução deste problema”, concluiu. 
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