A firmeza do discurso e a vontade política do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) não são suficientes para concluir as obras inacadas de Cuiabá. A tarefa não é muito mais complicada do que se imagina e quase 80% depende de recursos da União, a maioria convênios antigos não honrados ou mesmo esquecidos, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
“A conclusão das obra já passa da casa dos R$ 40 milhões; talvez pode chegar [ou até mesmo passar] à casa dos R$ 50 milhões. Vamos buscar formas de resolver isso”, argumentou Emanuel, para a reportagem do
Olhar Direto.
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“A maioria das obras paralisadas são objetos de convênios com a União e os recursos não foram repassados. Por isso, conversei com o senador Wellingtono Fagundes e os deputados [federais] Carlos Bezerra, Valtenir Pereira e Ezequiel Fonseca sobre o tema. Todos vão ajudar Cuiabá”, justificou ele.
“O governo federal tem porgrama específico para as obras paralisadas. A realidade é dura e está prejudicando a população cuiabana. E a maioria das obras são convênios com governo federal”, ponderou o chefe do Poder Executivo da Capital.
Os motivos pelos quais as obras foram paralisadas são os mais diversificados possiveis. “A pralisação da obra pode ser por diferentes motivos, como falta de repasse do governo federal, empresas que faliram, brigas judiciais, problemas fundiários, problemas em licitações, erro de projeto e até mesmo a questão ambiental”, destacou Emanuel.
“O que não pode é ficar os esqueletos a céu aberto, prejudicando a populacao e desperdiçando o dinheiro público. Não tem obra mais cara do que a obra abandonada!”, avaliou ele.
“Algumas delas, o que é ‘cota parte do municipio’ de 10 a 15%, vamos concluuir logo. Como é o caso do CEMEI do Santa Terezinha, onde 75% das obras estão bem avançadas, o que é um desperdícido do dinheiro púbico e um desrespeito à poulacao. Vamos entregar no aniversario de 298 de Cuiabá”, anunciou Pinheiro, após visitar diversas obras paralisadas.
