O secretário de Educação de Mato Grosso, Marco Marafon, negou que a queda da trave que matou o adolescente Renato Alessandro Borges, 14 anos, em Sinop, tenha sido fruto de problemas estruturais. Ele garante ainda que o campinho, apesar de ser usado em atividades escolares, é da comunidade e está fora da área da escola. O acidente ocorreu fora do período de aula.
 
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A trave instalada no local é móvel e acabou caindo quando a criança se pendurou e balançou. “O que havia lá era uma situação em que o campo estava fora do perímetro escolar, estava ao lado. A escola usa, mas a quadra é de uso compartilhado com a própria comunidade. Inclusive foram retiradas as traves, ou seja, não era um problema estrutural da escola neste caso específico”, explicou em entrevista ao programa Chamada Geral.
 
Marrafon explica que a trave móvel foi instalada para que o campo seja utilizado com a dimensão adequada para cada atividade. “Então não houve nenhuma queda, foi na verdade o pendulo que ele fez ao se pendurar que levou a essa situação e foi a própria comunidade que havia feito essa troca, já que o acordo, há uma ata antiga de reunião da comunidade com a escola, de que no horário escolar ficaria com a escola, mas a partir das 17h a própria comunidade utilizava”, completou.
 
O secretário afirma que ficou bastante comovido com a morte, por se tratar de um estudante da rede pública. “É uma tragédia, é a vida de um estudante da Secretaria de Educação, ou seja, é uma vida nossa. A gente tem que ir lá dar um abraço nesta família. Isso é muito triste, estou muito consternado”.
 
A fatalidade
 
O jovem Renato Alessandro Borges, 14, morreu na tarde de terça-feira (24), atingido pela trave de um campo de futebol próximo da Escola Estadual Renée de Menezes, em Sinop (480 km de Cuiabá). Ele estava jogando bola com os amigos após o término das aulas, quando teria se pendurado na trave, que caiu sobre ele.

O garoto chegou a ser socorrido por populares e encaminhado ao Hospital Regional da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a diretoria da escola, o acidente ocorreu fora do horário normal de aula, em um espaço aberto para o uso da comunidade.