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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Medeiros 'compara' a própria candidatura no Senado com a de Donald Trump e confia na vitória

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Medeiros 'compara' a própria candidatura no Senado com a de Donald Trump e confia na vitória
O Senador de Mato Grosso, José Medeiros (PSD), disse que possui 80% dos votos necessários para assumir o posto na presidência do Senado Federal. Além disso, fez um paralelo da disputa com a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A nova composição do Senado será definida nesta quarta-feira (1º) e Medeiros concorre contra o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), que conta com o apoio do atual presidente, Renan Calheiros (PMDB). 


José Medeiros se reúne com senadores para discutir candidatura à presidência da Casa

Segundo o parlamentar mato-grossense sua candidatura já tem o apoio de 31 senadores dos 41 votos necessários. O parlamentar explicou que não tem nada definido e que o voto é secreto e, portanto o resultado só será divulgado no encerramento da sessão. “Basta ver a eleição do Donald Trump: todos diziam que ele não ia vencer. Mas na última hora veio a surpresa. A politica não é prato certo. É preciso combinar com os russos”, pontuou em entrevista à Rádio Capital.

Medeiros explicou que tentou não fazer ‘estardalhaço’ durante sua campanha, mas acredita que a equipe de Eunício tenha descoberto o acirramento da disputa. “Hoje temos exatamente 31 votos. Lógico precisamos dos 41. O senador Eunício virá com tudo para cima da gente. Porque até então a candidatura não tinha muitos senadores declarando apoio, mas o voto é secreto. Óbvio que a equipe de Eunício fez um levantamento e descobriu que a eleição não estava garantida. Eu tomei muito cuidado e corri por fora, sem fazer muito barulho”.

Por fim Medeiros pontuou que buscará outros 20 votos durante uma reunião com o Senado, marcada para essa tarde. “É possível conseguir 20 votos, sim. Depende das circunstâncias e nós vamos reunir com os senadores. Desta conversa, deveremos torcer para conquistar os votos que ainda não temos”, disse.

Medeiros foi um dos senadores que apoiaram e reforçaram o coro contra a ex-presidente da República, Dilma Roussef (PT), tirada do cargo pelo processo de impeachment. Em seu primeiro mandato, Medeiros assumiu no início de 2015 a vaga que era de Pedro Taques, que renunciou ao mandato para tomar posse como governador de Mato Grosso.

Eleição

Por maioria simples de votos, com a presença da maioria absoluta dos senadores (41), o Senado elege na próxima quarta-feira (1º) seu novo presidente. A eleição ocorre em reunião preparatória marcada para as 16h, no Plenário da Casa e será comandada pelo atual presidente, Renan Calheiros.

Tradicionalmente, o partido com a maior bancada fica com a presidência da Casa, mas são comuns candidaturas alternativas.  Nas últimas quatro eleições, por exemplo, o indicado do PMDB, que contava e ainda conta com o maior número de senadores, saiu vencedor.

Em 2015, Renan Calheiros (PMDB-AL) venceu a disputa contra o ex-senador Luiz Henrique, também do PMDB. Seu colega de partido se lançou na disputa com apoio do DEM, do PSDB e de outras legendas.Dois anos antes, Renan foi eleito ao derrotar o então senador Pedro Taques (PDT-MT).

Em 2011, José Sarney (PMDB-AP) saiu vencedor no pleito contra Randolfe Rodrigues (REDE-AP), então no PSOL.  Sarney era  o presidente em exercício da Casa e vinha de uma vitória em 2009 contra Tião Viana, do PT.
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