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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Prado pede que AL “investigue bastante” o MP, mas afirma que CPI não vai dar em nada

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Prado pede que AL “investigue bastante” o MP, mas afirma que CPI não vai dar em nada
O Procurador Geral de Justiça, Paulo Prado, cobrou que a Assembleia Legislativa investigue o Ministério Público na CPI das Cartas de Crédito e alega que isso somente aumenta a legitimidade da instituição que representa. Ele compareceu à posse da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na quarta-feira (1), em uma das últimas solenidades em que representa o Ministério Público antes do fim de seu mandato.


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Para Prado, a investigação do MP feita pelo parlamento não causa nenhum desconforto. Ele também defendeu que a nova Mesa Diretora, comandada por Eduardo Botelho (PSB), ajude a dar continuidade nas investigações, mas garantiu que nenhuma irregularidade será encontrada.
 
“Eu vejo com tranquilidade, com muita tranquilidade e espero que faça o papel institucional. Que apure, que apure bastante, porque isso me dá mais legitimidade e mais tranquilidade para mostrar que o Ministério Público é uma instituição transparente e que não tem nada a temer, quanto mais investigações”, pontuou.
 
Prado garante que a investigação conduzida pela Assembleia não deve dar em nada, principalmente porque a instituição já passou por crivos mais “rígidos” que os dos deputados estaduais. “Quanto mais atos desta natureza existirem, mais fortalecido sai o Ministério Público”.
 
“É uma investigação que não vai levar a lugar nenhum. É uma investigação totalmente inócua, porque já passou por diversos órgãos de controle e esses diversos órgão de controle até bem mais rígidos que esse daqui já deram como tranqüilo e correto, para mim é um ponto a mais”.
 
Paulo Prado passa o cargo de Procurador Geral de Justiça para o promotor Mauro Curvo no próximo dia seis de março. Curvo foi o mais votado em eleição realizada pelo MP em dezembro de 2016 e liderou a lista tríplice apresentada pelo governador Pedro Taques (PSDB), que o escolheu.
 
A CPI foi criada para investigar a emissão e a venda de cartas de crédito de promotores e procuradores do Ministério Público Estadual durante os anos de 2008 e 2009.
 
A criação da CPI foi motivada por declarações feitas pelo ex-secretário estadual de Fazenda (Sefaz), Eder Moraes, durante depoimento à CPI da Copa do Mundo em que apontou supostas irregularidades na emissão e venda de cartas de crédito de membros do MPE, inclusive com uma lista com nomes dos beneficiados e dos respectivos pagamentos.
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